quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Receita - Brigadeiro de casca de banana

Ingredientes:

Casca de Bananas em tiras - 3 unidades
Água - o suficiente
Açúcar - 1 xícara de chá
Margarina - 2 colheres de sopa
Farinha de trigo- 4 colheres de sopa
Leite morno - 1 xícara de chá
Leite em pó - 1 xícara de chá
Achocolatado - 2 colheres de sopa
Chocolate granulado - 1 xícara de chá


Modo de preparo:

Cozinhe as cascas de banana com o açúcar em uma panela até ficar pastoso. Retire essa pasta e bata em um liquidificador, até ficar cremoso. Depois, volte o creme à panela e acrescente os demais ingredientes - exceto o chocolate granulado - e mexa até desprender do fundo da panela.
Coloque em um prato e deixe esfriar. Faça bolinhas, passe-as no chocolate granulado e coloque-as em forminahs apropriadas.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Capitulo 30 - "É a vida"

O carro adentrou o recinto com toda a violência que um Gurgel poderia ter, ou seja, mal abriu as portas que estavam destrancadas. Três tiros bastaram para deitar três seguranças e colocar o resto para correr. Todos pularam assustados para fora da pista, mas no centro Isaac avistou um vestido vermelho. E Ivanovich estava lá abraçado com Cintia. Ambos olhavam assustados e sem reação para o recém aparecido Gurgel. Isaac não desacelerou. Pensou que Cintia iria sair da frente. Não saiu. Ele freou o carro e virou o volante para a direita desviando de Cintia. Quando o carro estava quase parando ele pulou do carro já sacando uma arma. E mirou em Ivanovich. Mas havia um problema, Ivanovich já estava apontado uma arma para Isaac. Ele rolou no chão e desviou do tiro que estava destinado a seu peito.

Guarneceu-se atrás de seu Gurgel e disparava em direção a seu adversário que revidava enquanto pegava uma arma de um segurança morto ao chão. Havia um espaço de mais ou menos cinco metros entre eles e Cintia ao meio tentando fugir dali, porém não conseguindo. Um jato vermelho ao ar. Sangue de Ivanovich, que fora atingido no ombro. Ele não deixou barato. Deixou de mirar em Isaac e mirou no tanque de gasolina do Gurgel. Foi necessário um único tiro. O carro explodiu jogando Isaac para o alto que caiu inerte ao fundo do salão. Parecia que estava tudo certo agora. Não, não estava. Duas colunas do prédio caíram com a explosão. Isso abalou a estrutura do prédio do qual parte do teto caiu. Uma viga caiu do teto e se fincou no abdômen de Cinti. Ivanovich se arrastou em direção a ela. Ele a segurou em seus braços e viu o vestido daquela garota que ele conhecera aquela noite ficar mais escarlate do que já se mostrava. Aquela cena, ela morrendo em seus braços, a dor lancinante em seu ombro que o fazia sentir vivo, mesmo com a morte iminente com a perda de sangue. Ele abraçava Cintia e a tristeza da morte o abraçava. Ela virou e disse a ele:

- Está tão frio aqui. Me segure querido, apenas por mais algum tempo.

E assim ele o fez. A abraçou com mais força enquanto sentia suas forças e a vida dela se esvaindo com o sangue que manchava o chão. O caos reinava lá fora e lá dentro. O fogo crepitando perto do Gurgel, o teto que ainda ruía. E eles não ouviam nada. Ele não sabia se as lagrimas que caiam de seus olhos eram de dor ou de tristeza. Com certeza era de ambos.

Quando o ultimo suspiro saiu do peito de Cintia, Ivanovich achou o amor que ele achou que não existia e que ele sabia que tinha acabado de perder.

Nem teve a reação de soltar o corpo dela. Desmaiou sem vida ainda abraçado com ela ao mesmo tempo que o teto terminava de desabar para que o fogo englobasse os destroços ainda aquela noite.

Capitulo 30 ' a noite de ano novo. ULTIMO

É, quem conta essa historia de ano novo, de longe, aqui da Espanha, sou eu. O morto, que não morreu. Eduardo.
Não me arrependo de ter fugido de tudo e omitido a verdade, era melhor ter morrido para todos, para que eu pudesse ver o quanto brigariam por meu dinheiro.
Como sobrevivi? Naquela noite de ano novo, eu estava confuso, nervoso. Não estava no clima de comemorar novos dias chegando. Mas é logico, que eu o grande empresário, Eduardo, tinha que expor um sorriso no rosto e fingir que estava contente ao menos na passagem do ano.
Antes disso precisava pensar, faltava pouco para a passagem de ano, eu então subi pra um quarto vazio da grande casa de Felipe. Enquanto subia a escada, sentia como se alguem estivesse me observando, achava que devia ser neura da minha cabeça, que se procupava demais em como resolver todos os problemas e declarar o meu amor por Carolina, sem ter que arranjar mais problemas com Isabel.
Eu abri a porta do quarto, que estava escuro. Me aproximei para acender a luz, mas desisti, os escuro me fazia refletir mais, então deitei na cama e fechei os olhos, acho que cochilei por alguns segundos, e com um calor enorme ao meu redor,eu acordei assustado imaginando já ter perdido a queima fogos.
Mas a hora que abri os olhos percebi que meu maior problema já não era ter perdido a festa toda. Eu por um momento senti medo de perder minha vida, mas respirei fundo, se é que eu conseguia respirar no meio de tanta fumaça. Sim ao meu redor tudo estava em chamas, um fogo intenso que me trasformaria em cinzas epoucos minutos, eu tentei abrir a porta, mas a maçaneta estava quente demais, eu então fui até a janela puxei a cortina. Quando me dirigi a porta novamente, senti meus pés pisando em algo. Era um corpo, já estava morto, era o mordomo, Alfred. A porta do closed estava aberta, o que demostrava que Afred passou os ultimos minutos de sua vida lá dentro, arrumando as coisas presentes.

Eu não tive tempo de sentir pena daquele pobre homem. Eu apenas o olhei, encarei o cadaver, me enrolei na cortina e sai pela porta. A unica coisa que queria era voltar para casa e dizer o quanto estava feliz em estar vivo, beijar Carolina e dizer que dali pra frente ficariamos juntos finalmente.
Eu realmente acreditava que o incendio havia sido sem querer, mas por sorte ou azar do meu destino, antes de aparecer e acalmar a todos avisando que estava bem, eu ouvi Ricardo comemorando minha morte, com outro socio. Era o fim.
Meu socio e melhor amigo, meu confidente, havia tentando me assassinar. Não havia motivos mas para eu poder confiar em alguem em minha vida, uma vez que a pessoa que eu mais depositei confiança, havia tentado simplesmente me matar.
Sim, eu estou vivo, e o corpo que até hoje foi julgado meu, era de Alfred.
Resolvi ir embora, e cuidar da minha filial aqui na Espanha, e ver de longe como cada tipo iria reagir. Eles ultrapassaram minhas expectativas, foram além do meu dinheiro e do orgulho deles próprios, mas já sabia que iria me decepcionar. Sinto apenas pena por Erick, que por tanto tempo foi julgado culpado por investigadores, sendo o mais inocente de todos, sendo vitimas de minhas chantagens por eu saber sua opção sexual. Esse foi um dos motivos da minha volta, me desculpar com Erick.
Não nego, que meu objetivo era ficar longe pra sempre, e ver quando minha herança fosse divulgada, e todos descubrissem que eu não havia deixado nada. Mas não se vive soltário nessa vida, eu voltei. Voltei para voltar a ser feliz, com a segurança, já que Ricardo está morto e viver um amor. Voltei por Carolina, voltei por mim e pelo filho que eu sentia que estava no ventre de Carol.
Eu voltei, com a recepção de todos os olhares daqueles que me rodiavam antes da minha suposta morte, toda a supresa daqueles que preferiam Eduardo morto. Com um abraço apertado de Seu Coutinho, um velho novo amigo. Um sorriso de Carolina e uma vida nova que eu iria reconstruir depois daquela noite de ano novo.

domingo, 29 de novembro de 2009

29° capitulo- noite de ano novo

Chuva, muita chuva, era só o que se via da grande janela da sacada da casa de seu Coutinho. Uma estranha sensação de que o clima lá fora acompanhava o de seus pensamentos, era perceptível. Seu Coutinho sentado em sua já tradicional cadeira, segurava a carta e olhava-a como se algo revelador estivesse para ser desvendado, porem algo ainda lhe tirava a calma mais do que essa carta. O sumiço de Alfred. Refletia sobre o ser humano e percebia o quão individualistas, frios e aproveitadores eram todos envolvidos nos acontecimentos. Alfred, apesar de não ser essencial na vida aquelas pessoas, era uma vida tão valiosa quanto à de Eduardo e ninguém sentira de fato sua ausência. Na realidade não se sabia realmente se aquele corpo carbonizado era realmente o de Eduardo, mas a vontade de todos de que ele morresse o assassinara.
- Como é possível? A que ponto chegamos... Uma vida, parece nada valer. De fato, a cada dia que passa e eu fico mais velho, mais percebo o quanto somos todos corrompíveis, cada um com seu preço... Cada um com sua ambição.
Coutinho levanta-se e vai em direção da janela e lá se debruça. Olha para chuva como se procurasse algo, alguma coisa que estivesse ali, escondido entre as gotas. Derrepente algo lhe chama a atenção, uma pessoa passa correndo na rua, enrolada em uma cortina. Nesse momento um forte trovão estoura ali muito perto, seu Coutionho se arrepia, seu pulso aumenta visivelmente. Ele olha para aquela pessoa fugindo da chuva, engole a saliva e vai rapidamente até a carta. Olha a carta durante longos segundos, novamente um trovão, dessa vez mais forte.
-Será?!...
Seu Coutinho abre desesperadamente a carta, hesita e depois segue a lê-la. Perplexidade, Coutinho tira sua antiga boina encosta-a no peito e diz a palavra que já lhe rondava a mente há algum tempo.
-Vivo!...

Capitulo 29 - "É a vida"

Após Isaac apanhar dos seguranças (não tanto quanto o ultimo capitulo diz, pois foi meio exagerado) Isaac fora jogado em qualquer canto ali perto. Não se atreveria a entrar na festa como já havia feito. Os seguranças voltaram logo para a festa para ficar de olho em Ivanovich novamente. Antes de qualquer coisa interromperam-no de novo enquanto a as coisas começavam a esquentar com a garota que estava com ele para que lhe dar uma arma para que ele pudesse se proteger caso eles estivessem longe.

Isaac, do lado de fora, estava acordando. Passaram mais ou menos quarenta minutos até que isso ocorresse após sua surra e perda de consciência. Levantava atordoado e dolorido. Ainda tentava lembrar o que acontecera e onde estava. Quando se situou e se lembrou ele levantou-se e foi até seu carro. Sua blusa estava toda ensangüentada. Entrara em seu carro e estava remoendo o ódio. Tanto pelo cara que estava agarrando Cintia lá dentro, tanto por ele ter diso espancando e nem ter conseguido fazer nada. Mas o maior ódio era pelo primeiro motivo. Não ligava muito de apanhar, vivia apanhando na escola. E ainda disseram que ele poderia ficar com seqüelas pela infância traumática, logo mostrava que todos estavam errados e que ele era uma pessoa normal.

Não sabia o que fazer, pois sabia que se entrasse lá novamente ele acabaria levando uma surra ou um tiro. Mas tinha que tirar Cintia de lá. E ter sua vingança contra aquele homem que lá estava e que mandara seus seguranças o espancar. Ligara seu carro e fora fazer uma visita a seu antigo colega de faculdade da antiga escola que morava ali perto. Meia hora depois estava de volta a porta da festa em seu Gurgel com alguns curativos para estancar o sangue. Tinha duas pistolas em seu cinto e uma em mãos. Fora os cartuchos espalhados por seus bolsos.

Ainda não sabia como entrar na festa. Queria entrar logo para pegar Ivanovich. Não queria ferir muitas pessoas. Mas uma ou outra acabaria sucumbindo em seu caminho, fazer o que.

A solução lhe veio facilmente. Usaria toda a robustez e força de seu gurgel feito em fibra de vidro e plástico (ao menos não enferrujava).

Foi até o final da rua, virou o carro e acelerou como um louco chegando ao máximo de velocidade de seu carro. Ia em direção a porta de entrada do salão. Seu motor quase explodia de tanta força que estava fazendo. Estava a 90 Km/h. Quase voava. O carro iria mais rápido se não estivesse com o tanque cheio. O combustível pesava mais que seu carro. Os funcionários na porta pularam gritando da frente do carro quando o avistaram vindo em sua direção. Agora era só entrar e achar Ivanovich e matá-lo, ou atropelando-o ou acertando um tiro direto em seu peito. E após isso era apenas pegar Cintia. Iria resgatar sua donzela da fortaleza do dragão.

sábado, 28 de novembro de 2009

Capítulo 28 - "É a vida"

Mesmo aquele grito dado por Issac ser ouvido por poucos alguns seguranças de Ivanovich ,que estavam atentos a tudo ao redor mesmo com aquela bagunça que havia se transformado a festa, perceberam a reação de Issac a quando ele estava pronto a correr na direção dos dois e bater em Ivanovich os seguranças conseguiram seguralo.Quando finalmente foi dominado pelos seguranças de Ivanovich levou uma coronhada na cabeça de um deles e foi levado para fora de festa por eles,como a festa estava uma verdadeira bagunça este tumulto não foi percebido por muitos e foi dechado de lado afinal aquela era a melhor festa que eles ja tinham ido.

Do lado de fora da festa *

Issac desacordado é arrastado por alguns metros até que ele acorda , meio confuso e com a vista embaçada ve três homens grandes tirando o terno ,não entende a cena mais quando ve um deles com um pedaço de pau na mão e o outro com um soco inglês compreende porque eles tinha tirado o terno era para bater nele .E o massacre começa ele apanha muito apanha em dobro por querer bater no Ivanovich e por não ser convidado da festa e estar la como penetra .
Quando eles param um pouco de bater em Issac perguntão para ele seu nome Issac quase inconciente abre sua boca toda ensanguentada e dis seu nome logo apos isso apaga completamente .

Enquanto isso na festa *

Ivanovich e Cíntia conpletamente tomados pelo momento vão para um cantinho mais tranquilo , a coisa começa a esquentar ,esquentar e esquentar quando Ivanovich estava com a mão dentro do lindo vestido vermelho e curto de Cintia chega um segurança e o chama para converçar .Ele vinge que não ouve e continua a fazer oque estava fazendo mais o segurança ensiste ate que ele muito irritado se levanta e vai conversar com ele .
-Qual é o seu problema ??Não viu oque eu estava vazendo ??-grita Ivanovich
-Me desculpe Sr.Ivanovich eu não o interromperia se não foce extremamente importante .
- Oque pode ser mais importante doque aquela linda mulher ??
- É que agora pouco um penetra ficou louco e queria agredir o senhor é um tal de Issac .
Na hora Ivanovich não entende pois ele não ve motivos para que Issac tenha tentado o agredir ,mas logo depois de pensar um pouco se lembrou doque ele havia falado para o falecido Oswaldo e chegou a conclusão que mesmo ele no trabalho sendo uma otima pessoa ele poderia ser perigoso.
Cintia ve que Ivanovich esta demorando muito e vai tentar escutar a conversa dele não por maldade mais por curiosidade , ela não escuta muito mais oque ela escuta é o suficiente para saber oque esta acontecendo e oque havia acontecido com Issac.

Caitulo 28- 'A noite de Ano Novo'

Coutinho já estava acostumado a fazer aquilo então não teve problemas ao entrar naquela sala onde todos os bandidos eram entrevistados:
-Muito bem Ricardo! Num tem mais o que fazer, conta tudo logo, pra num ti dar problema.
Porém Ricardo estava quieto, de cabeça baixa, respirando muito forte, parecia estar com raiva. Coutinho levantou-se da cadeira em que estava, aproximou-se ainda mais da mesa que o separava do assassino e esmurrou-a.Porém Ricardo nada fez, apenas disse:
-Se você sabe de tudo, velho, se vira. Não vou te contar nada, troxa.
Seu Coutinho parecia ter se tornado um demônio.Após ter escutado todas as palavras de Ricardo, pulou para cima do assassino e começou a socá-lo. Quando os outros policias entraram para
acalmá-lo Ricardo já estava desmaiado.
Na noite seguinte, Seu Coutinho estava em casa, pensando em como foi trágica a morte de Ricardo. Ninguém pensava na hipótese de que Ricardo iria morrer comendo um bolo envenenado, antes que ele pudesse dizer alguma coisa para a investigação.
O problema era, Ricardo estava morto, Seu Coutinho era o único que sabia a verdade, haviam advogados muito caros e bons agindo no caso e muita gente desacreditava na esperteza e sinceridade do velho policial.
Uma semana se passou desde da morte de Ricardo e Seu Coutinho parecia que tinha morrido para o mundo. Não se estressado mais com o barulho, não organizava mais sua casa, não tinha vontade de ler e escrever passava as noites em claro e tudo isso só por causa de uma coisa. Ele achava que tinha uma coisa errada e que ainda não tinha comprido seu papel nesta história toda. Porém ele não achava mais forçar para nada. O golpe que tomou dos policias da delegacia ao lhe dizerem que ele não prestava mais, tinha sido muito forte para uma recuperação.
Foi ai que o inesperado ocorreu. Seu Coutinho estava triste e melancólico em sua cadeira de balanço quando a campainha tocou. Resolveu atender, coisa que não tinha feito a semana inteira.Ao abrir a porta, tinha um carteira com um carta da mão,ele disse:
-Sedex 10, da Espanha, pro senhor, assina aqui pô favo.
"da Espanha?", Seu Coutinho se perguntou, "mas, eu num tenho nenhum amigo na Espanha" e ao abrir a carta, uma revelação que Coutinho não esperava.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

"A noite de ano novo" - Capítulo 27

Coutinho rapidamente saiu do local onde estava a prova do crime e foi em direção da casa de Ricardo para tentar abordar ele. Coutinho saiu as pressas para ir ao seu carro. Entrou nele mas não ligava tentou duas vezes e nada, na terceira deu um murro no painel e o carro deu partida. Cantando pneu na rua foi para casa de Ricardo para ver se o pegava a tempo, o trajeto não era muito longo mas o quanto antes chegasse melhor. Quando estava bem de frente para o casarão viu um carro saindo e com os vidros sendo fechados, mas mesmo assim percebeu que era ele fugindo, o Ricardo.

Coutinho não quis dar muito alarde, para não ser percebido e foi indo atrás calmamente. Não sabia para onde ele estava indo, o jeito era segui-lo mesmo. Coutinho estava pensando para onde ele iria fugir, ela era uma pessoas rica provavelmente sairia do país, iria para algum lugar da Europa ou algo assim. O caminho que estava fazendo era o mesmo para o aeroporto internacional, então tinha quase certeza. Porém Coutinho tinha um receio, ele estava pensando se somente ele seria capas de deter Ricardo, afinal, já não era jovem como antigamente que perseguia bandidos correndo atrás dele. Para que tudo desse certo Coutinho resolveu fazer um ligação com, seus contatos. Ele tinha muito amigos que ainda trabalhavam na polícia e ligou para um Coronel amigo dele. Falou para mandar alguns policiais dentro do aeroporto para Ricardo não perceber e explicou que tinha descoberto o assassino de Eduardo.

O chofer de Ricardo estacionou o carro no estacionamento do aeroporto, Coutinho não gostou pois teve que estacionar também e era muito caro, mas valeria a pena. Esperou os dois saíram do carro e depois que já estava distanciados mas ainda avistava-os, saiu do carro e foi atrás deles. Por um instante eles sumiram de vista, achou estranho e foi mais rápido na direção que eles se encontravam. Mas era um armadilha, derrepente de trás de uma pilastra o chofer surgiu e tentou enforcar Coutinho,e viu o Ricardo indo rápido em direção à área de embarque. Coutinho estava lutando contra ele mas não estava apenas ficando sem ar, quando derrepente empurrou com tudo o chofer e ele bateu a cabeça em um muro com muita forçar e ele desmaiou.

Coutinho ofegante saiu correndo em direção ao aeroporto só que estava cheio e Ricardo já tinha entrado. Coutinho viu uns quatro policiais na porta e perguntou se não tinham visto um homem que descrevera que nem Ricardo, um disse que tinha visto alguém parecido e tinha indo para o lado direito. Falou bem rápido para os policiais e eles fora juntos para tentar capturá-lo. Correu como nunca tinhas corrido há muitos anos e estava começando a perder as esperanças quando na fila para embarcar em um avião com destino à Paris, viu um homem entrar muito parecido com Ricardo, e foi entrando porém o barraram e os polícias mostraram suas identidades e entraram junto.

Quando viu, de fato era Ricardo e deu um gritou para pegá-lo, quando Ricardo se deu conta era tarde demais, já estava sendo imobilizado por dois policias e mais dois estavam logo atrás. Coutinho chegou perto dele e disse:
- Tentou se livrar de mim também? Matar um amigo já não é o bastante?

E Ricardo começou a tentar se livrar mas era tudo inútil. Coutinho já estava bem mais calmo agora. Afinal o assassino havia sido capturado.

Capitulo 27 - "É a vida"

Ivanovich estava sendo parabenizado como se o aniversário em questão fosse dele e não da empresa que agora ele comandava, a Zenith. Isso o distraiu da festa em si por ao menos uma hora e meia. Após conseguir se livrar destes puxa-sacos ele foi dançar junto com os funcionários, afinal ele queria se divertir. Esta hora ele e todos os outros já estavam com seus ternos apoiados em alguma cadeira perdida por ai e com as gravatas soltas e camisas para fora de suas calças. Muitos já estavam um tanto quanto “altos”, pois a festa tinha tudo à vontade. E a bebida estava inclusa neste “à vontade”. Ivanovich que estava sóbrio olhava ao seu redor e via vários de seus funcionários mais sérios, com o efeito do álcool, dançarem desvairadamente ou se pegarem em algum canto ou mesmo no meio da descomunal pista de dança.

Ele dançava, mas estava ali na pista de dança meramente para procurar pela garota de vermelho que ele vira. Nem mesmo sabia o nome desta. Mas queria achá-la e se seu charme e sua beleza escassa não bastassem para conquistá-la seu cargo de chefe e dono da empresa e seu dinheiro bastariam para fazê-la até mesmos e apaixonar por ele, mesmo que por uma mera noite.

Isaac bebia sentado na mesa em que ele escolhera no começo da festa e que não abandonara até o presente instante. Já não estava muito sóbrio, mas estava bem ainda. Continuava a procurar por Cintia. Ela sumira no meio da multidão que dançava. Assim que a encontrasse ele iria a seu encontro.

Cintia, não importava o lugar em que estivesse dançando, sempre tinha bastante gente a sua volta. Vários homens, principalmente. Sabia que todos estavam interessados em seu corpo, ainda mais os bêbados, que mal enxergavam e se interessariam por qualquer uma. Logo ela viu o dono da empresa dançando mais para a borda da pista de dança. Impressionara-se com sua entrada, e sabia que era exatamente isso que ele pretendia: Impressionar a todos. E por ele conseguir isso, que não era fácil, como queria a impressionou mais. Foi dançar com ele, mesmo ele tendo um jeitinho meio nerd de dançar.

Aquela troca de olhares no começo da festa já tinha feito “rolar um clima”. Agora dançando isso aumentou. Até o ponto em que eles se aproximaram e se beijaram. Ninguém notou isso. Todos estavam muito entretidos e continuaram a dançar. Aquela atração puramente carnal fez com que eles se beijassem calorosamente e demoradamente. Uma mão ou outra ia em algum lugar ou outro meio que indevido, mas naquela festa isso já estava normal e estava até que com bastante pudor.

O povo dançando acabou separando um pouco com a troca de musica para uma que não gostavam muito e alguns foram até sentar para descansar esvaziando um pouco a pista. Isso ainda assim não separou o casal Ivanovich e Cintia. Com essa dispersão Isaac pode ver Cintia se atracando com Ivanovich. Isto o enfureceu. Ele levantou-se imediatamente derrubando sua cadeira e correu na direção de Ivanovich com ânsia da morte daquele homem atrevido que beijava seu grande amor. Os ruídos da festa abafaram um pouco o urro de raiva que foi ignorado por Ivanovich e Cintia, mas aqueles que puderam ouvir uns pedaços ouviram basicamente:

- LARGA ELA SEU FILHO DE UMA *UTA!!! VOU TE MATAR!!!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Capítulo 26 - "É a vida"

As proximidades do local estavam bem iluminadas com archotes e lampadas. Havia dois holofotes, um de cada lado, nas laterais do portão de entrada. Daqueles que ficam varrendo os céus como grandes faróis guias. Luzes amarelas em lampiões ladeavam um corredor feito em aros metálicos usando como cobertura uma trepadeira florida. O corredor estava postado em um grande gramado em um espaço amplo que seguia até o salão. Para as mulheres, que vinham de salto alto, foram colocadas pedras grandes e largas ao longo do corredor.
A recepção na porta do salão era como devia ser. Ampla, aconchegante, com uma mesinha á direita com café servido em xícaras de porcelana e em um bule de estanho, ou seria prata? Não dava para se ater a esse detalhe quando tantas coisas mais estavam lá para deslumbrar os olhos de todos. Além disso, como não poderia faltar, duas garotas com seus vinte e poucos anos, bem vestidas e com posturas impecáveis davam as boas vindas aos convidados, uma de cada lado da grande porta de madeira antiga e clássica.
Dentro do salão, gigantesco e impressionante, viam-se mesas espalhadas por todos os lados. Um mar de mesas. Pareciam ser milhares. E ainda havia o mezanino que ampliava a capacidade de mesas. Após o espaço das mesas podia-se ver a pista de dança, na qual havia um palco gigantesco e mais elevado. A mesa de DJ estava ali, mas após um tempo seria substituída pelos equipamentos das bandas que ali tocariam.
Eram Nove horas da noite ainda. Os convidados começavam a chegar e se postar em seus lugares. A festa, pelo o que os boatos diziam, ia durar mais de 24 horas seguida.
Isaac chegara. Deixou seu carro na rua mesmo... Ninguém iria querer roubar um Gurgel velho e sujo, e ele não queria pagar o preço abusivo de quinze reais para colocá-lo no estacionamento. Entrou pouco olhando para a suntuosidade da festa e foi sentar-se em uma mesa vazia (e que ele sabia que iria permanecer vazia até o final da festa se ele ali ficasse). Queria logo encontrar Cintia.
Cintia se atrasou. Chegou quando o salão já estava cheio. Ela não viu Isaac e Isaac não a viu. Ivanovich pediu para que o avisassem quando o salão já estivesse relativamente cheio. Afinal, queria uma entrada marcante e queria ter pessoas para que o assistissem, mas não queria todos ali para que depois sua entrada fosse comentada.
O som abaixou quando ele ia entrar e os archotes do lado de dentro do salão foram acesos. Eram apenas quatro que estavam colocados na porta de entrada. As luzes também foram diminuídas. Sem a música para distrair as pessoas da festa e com as luzes mais fracas era mais fácil que olhassem para onde ele queria, ou seja, para ele mesmo.
As portas se abriram abruptamente e ele entrou. Sua roupa impecável, sua postura altiva, seu ar de “eu sou rico e você não” e sua capa esvoaçante em suas costas.
Todos o olhavam como ele esperava. Uma garota de vermelho cruzava o salão e o olhava enquanto ele entrava com passos firmes. Lindas pernas. Corpo torneado. Lábios vermelhos e carnudos. E o vestido curto e decotado e vermelho. Como diziam: vermelho a cor do pecado. E foi em pecado que ele pensou.
Nessa mesma hora Isaac a avistou olhando para Ivanovich. Isso o enciumou. Mas logo se distraiu e a olhou novamente.
Ambos pensaram na mesma hora enquanto analisavam aquela mulher tão esbelta ao mesmo tempo. E finalmente um pensamento em comum entre um pobre e um rico: “eu a quero para mim”

"A noite de ano novo" Capítulo 26

A maré de sorte dava as suas caras.
O problema é que Coutinho custava a admitir que não estava a seu favor. Descobrir que Ricardo havia feito o crime mudava tudo, e por um simples fato: ao começar as investigações, tinha deixado Ricardo por último, então, a não ser a confissão ouvida de forma ilegítima na Igreja, não tinha nada contra Ricardo.
Eduardo havia aberto uma filial, sem a concessão do sócio, e todos sabiam disso. Mas precisava mais do que isso para incriminar alguém, e não seria fácil já que a polícia era a única com acesso ao local do crime.
A casa de Ricardo era a segunda opção provável, se ao menos Coutinho tivesse seus privilégios de policial talvez conseguisse um mandado. Com saudades, foi no armário e viu seu velho distintivo e uniforme.
Como se a nostalgia fosse bruscamente arrancada por uma idéia brilhante, seu olhar mudou.
Medidas drásticas se faziam necessárias.
Esse crime valia por sua vida.
Era hora de arriscar o próprio pescoço para viver mais uma vez uma aventura.
- Vergonha é o medo dos fracos. – Esse sempre fora seu lema.
Vestiu-se e saiu.
O Tenente Coutinho estava de volta.
Tanto tempo sendo somente o vizinho do prédio ao lado fez com que Coutinho conhecesse a casa perfeitamente. Porém só quando olhada de cima.
De dentro, teve que se esforçar para fazer um mapa em sua cabeça indicando para que lado devia ser o quarto em que o fogo foi colocado. Por Ricardo. Saber isso fazia com que quase andasse saltitando.
Havia resolvido um crime depois de tantos anos.
Chegou na porta do quarto e viu que o trabalho não seria fácil. Fogo fazia com que evidências fossem queimadas e, as que se mantinham, fossem mexidas pelo corpo de bombeiros para evitar novos focos de incêndio.
Olhou para os dois lados antes de entrar no quarto.
Porém nunca chegou realmente a entrar.
Por uma coincidência do destino o quarto ao lado era o de Eduardo. Mas não era isso que havia chamado sua atenção.
Havia fuligem na maçaneta.
Se Isabel usava aquele quarto para dormir, certamente usaria a porta e a sujeira sairia. Talvez nunca teve coragem de voltar ao quarto do casal. Agora que sabia que a moça era inocente, viu como foi duro ao duvidar da insônia da pobre coitada.
Tentou entrar no quarto que era de Eduardo mas a porta estava trancada.
De acordo com o que acompanhou, a policia já havia revistado o quarto. Se algo mudara depois da inspeção a ponto de fazer com que ele fosse trancado, precisava descobrir.
Já que naquela hora do dia somente empregados estavam em casa, pediu para uma abrir a porta para ele.
Após uma faxineira abrir, disse que “Dona Isabel havia mandado nos manter afastadas dali”.
A prova do crime estava mais exposta do que Coutinho havia imaginado.
Lá, no aparelho de fax, uma folha só:

Tudo que eu senti por você, foi posto a prova e eu falhei. Mostrei que meu egoísmo era maior que qualquer coisa, e nunca superei os fatos. Eduardo abrindo aquele filial... e de não ser ao meu lado que você dançava. Peço desculpas por toda a dor que lhe causei ao tirar a vida de seu marido. Pretendo fugir. Saiba que nunca deixei de te amar em nenhum dia da minha vida, espero que me perdoe.
Com amor, R..


A mensagem datava o dia atual, alguns minutos mais cedo.
Isabel não havia visto.
Coutinho tinha que pegá-lo antes que o desgraçado fugisse.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Capitulo 25 - "É a vida"

A festa já estava sendo preparada, alias, estavam ao final de sua preparação. Era algo descomunal. Todos os funcionários de uma empresa daquele tamanho foram convidados. A roupa era para ser no minimo esporte chic, ou seja, o mínimo não era nada com classe demais para que poucos fossem, mas já era algo para selecionar e não deixar com que todos os funcionários fossem (já que seria necessário alugar roupas ou tê-las ao menos). Mas mesmo assim todos receberam o convite. Salão gigantesco, espaço amplo tanto dentro do salão quanto no jardim. Pista de dança tão equipada quanto a de uma balada de primeira. Comida a vontade (eis o grande atrativo). Não foi preciso que a direção se preocupasse com a organização da festa (direção que agora só possuía uma pessoa), pois pessoas estavam sendo muito bem pagas para isso. Dinheiro não era problema para a festa, dês de que tudo fosse documentado, como Ivanovich queria. Mas uma permuta ou outra foi feita mesmo assim.

Isaac saia de sua casa usando seu smoking, tão velho smoking. Gostava dele, mas só o usara algumas poucas vezes (em sua maioria eram enterros). Tomara banho, fizera a barba, se arrumara e isso tudo em no máximo meia hora. Era uma pessoa prática. Desceu, pegou seu gurgel que estava parado na rua em frente a sua casa. Nada estragaria sua noite, nem mesmo a pichação em seu carro escrita: “me lave, por favor!” no vidro sujo de poeira do carro (que era uma das partes mais limpas ainda). Ele sabia que Cintia estaria lá, ela era funcionaria da Zenith e isso o animava. Ele ia de penetra.

Cintia. Ela era rica agora, mas ainda assim não comprou um vestido novo. Pegou um velho em seu armário e o vestiu. Caiu muito bem. Era vermelho, mostrava bem suas pernas (que eram bem torneadas) o vestido parava um pouco abaixo de sua coxa. Ela o ganhara para usar em seu antigo trabalho, aquele que ela não comentava com ninguém. Fora o vestido para o fetiche de outro velho rico que era seu cliente que o dera a ela. Chamou um táxi e foi em direção a festa.

Marcelo levou horas pra se arrumar. Demorou mais ainda para achar sua cueca de elefantinhos rosa da sorte. Ia de terno. Pegou seu Fox novo e foi para a festa, mas não sem antes passar para ver se Ivanovich levaria seus seguranças, afinal ele era o chefe da companhia, ia à festa e a festa tinha álcool por todo o lado. Algum funcionário podia surtar.

Ivanovich. Este ia para a festa com sua melhor roupa e dirigindo um shelby cobra que fora de Oswaldo, mas que agora pertencia a ele. Ia escoltado por 5 gran blazers lotadas de seguranças armados. Entraria como um rei na festa e sairia como um Deus, pois aquela festa prometia elevar sua popularidade. Tudo corria bem em sua vida agora. Nada mais poderia dar errado. ficara milionário sem esforço algum e agora era o dono da empresa pela qual ele trabalho dês da época em que cursava a faculdade e era estagiário.

Agora, a todos, restava meramente chegar lá e aproveitar a festa.

Capítulo 25 A Noite do Ano Novo

Seu Coutinho sentia uma confusão sentimental muito grande enquanto ouvia aquele silêncio ensurdecedor dentro da Igreja. Refletia sinestesicamente quando se assustou com o barulho da porta lateral se abrindo inesperadamente.
- Acalme-se meu filho, eu não posso atendê-lo agora, estou em meio a um batismo.
Seu Coutinho corre em direção ao corredor quando percebe o nervosismo do padre, chegou até a acreditar em assalto, mas logo entendeu do que se tratava.
No confessionário, o padre ainda pedia calma ao homem vestido de capuz preto e calça jeans. O velho esforçava-se para ouvir a voz do rapaz, mas os ouvidos cansados pela idade não o permitiram.
Resolveu que ficaria ali mesmo assim. Passado algum tempo, o padre ainda tentava acalmar o indivíduo.
- Você está pronto para me contar porque veio aqui neste estado?
-Sim, padre. É algo muito grave. Eu não aguento mais, matei meu melhor amigo por nada. Estou exausto.
-Pode continuar, mas qual é o seu nome mesmo?
O homem demora a responder, mas diz em voz baixa:
- Me chamo Ricardo.
O velho entra em desespero do lado de fora do confessionário e automaticamente liga os fatos à falência da empresa, mas continua a ouvir, mesmo com muito esforço a conversa:
- Matei numa noite de ano-novo um empresário chamado Eduardo, mas não contei a polícia por falta de coragem mesmo.Meus cinco anos de estudo sobre gestão da qualidade em empresas de nada serviu. Confiei meus planos à Eduardo e esse os usou contra mim abrindo essa filial de nossa empresa.Estou tendo sérias crises de falência graças a ele. Minha vida financeira, a estabilidade de minha familia, eu perdi tudo graças a uma traição. Diabos, o que faço?
-Meu filho, o melhor que você tem a fazer é se entregar.
-Não por enquanto, tenho pendências a resolver ainda.
Seu Coutinho se surpreende com a resposta do rapaz e tenta ligar essa pendência a outro acontecimento qualquer. Aquele era um dos melhores momentos de sua vida.
Até que enfim tinha conseguido solucionar algum caso por completo. Para não ser vistio por Ricardo, esconde-se atrás do altar , mas permanece no local para confirmar a identidade do réu.
Passado algum tempo, Ricardo deixa as dependências do local rapidamente. Sem ser visto, o velho fotografa essa cena para auxiliá-lo na atual conclusão dos fatos ocorridos.
Então dirige-se até o padre , que confirma toda sua versão do caso e o que foi dito pelo réu.
Estava radiante. Coutinho, chega até em casa e diz para si próprio:
- Até que enfim, pus minhas mãos nesse desgraçado, sim, hoje eu mereço meu calmante, tem direito a garrafa inteira de Uísque!
Tomava de goles em goles enquanto pensava em como ligaria as pistas depois desse grande acontecimento.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

capitulo 24 'a noite de ano novo'

Seu Coutinho abriu o guarda roupa, vestiu a sua velha camisa xadrez, aquela famosa bermuda marrom, seu par de meias sócias marrom para combinar com os sapatos e com a bermuda.
Tomou aquele café, que ele sempre se admirou por ser tão bom. E saiu para mais um dia de seu passatempo atual, tentar descobrir o assassino de Eduardo.
Seu Coutinho não entendia o porquê, mas esse caso parecia que ia ser muito especial para ele mesmo ou então seria o caso de sua vida.Por isso vivia atormentado ultimamente,coisa que nunca lhe aconteceu antes, pois seus anos de experiência na profissão sempre lhe deram segurança.
Atormentado e confuso, com seu andar leve e tranqüilo pela rua, Seu Coutinho que não era religioso e nem nada, resolveu entrar em uma igreja que estava do outro lado da rua apenas para descansar e pensar. Coisa que nunca havia feito em toda sua vida, pois seu Coutinho desde cedo sempre odiou a Igreja e nunca gostou de entrar e falar dela.
Quando começou a atravessar a rua seu Coutinho, confuso e inquieto, não viu se tinha algum carro passando, despercebido no meu da rua, escuta uma buzina, que estava tão perto que seu Coutinho deu um pulo ao escutar um jovem rapaz gritando dentro do carro, “TOMA CUIDADO ,SEU VELHO FILHA DA P***”, seu Coutinho como sempre foi educado, pediu desculpas ao rapaz e na igreja entrou.
Ainda muito assustado com o que tinha acontecido , seu Coutinho se sentou em um dos bancos e começou a lembrar, de seus tempos de policial, das horas de tiroteio intenso, das perseguições, dos casos solucionados, de sua mulher que tinha falecido, de seus filhos que não falava mais, dos seus antigos sonhos de adolescente e de suas frustrações. Pensando em tudo isso, seu Coutinho se levanta, olha para o teto da igreja, na esperança de ver Deus e diz:
-Ainda não acabou meu Deus, ainda tenho mais uma coisa para solucionar.
Então, depois de dois minutos exatos de sua fala, nas portas da igreja surgi àquela pessoa que ele não sabia, mais ia mudar sua vida.

Feito Por Augusto, n°06

Cpitulo 24 - "É a vida!"

Morta. Essa era a notícia. A causa fora notificada por uma variante de gripe suína. Uma bem rara. Quase não era contagiosa. Fora o primeiro caso desta variante, que era mais letal que aquele que se espalhara tão rapidamente. Agora Ivanovich precisava enterrar o corpo de sua recém esposa. Viúvo e multimilionário antes dos trinta anos. A polêmica tentava decidir se isso era bom ou não e não só isso, pensava que era muito estranho Fernanda morrer logo após seu ex-marido ter sido assassinado com três tiros no peito.

Ivanovich, usando as palavras de seu grande ídolo Freddie Mercury, disse à sua empresa: “Show must go on”

Sim, a vida de todos deveria continuar, mesmo com essas mortes tão assustadoras. Ele fez todos os exames, não contraiu o vírus de Fernanda. Era um alivio para a Zenith que não poderia perder mais nenhum de seus diretores. Ivanovich parecera abalado no enterro, mas depois parecia estar conformado com a morte.

A festa de aniversário da empresa transcorreria normalmente também, mas agora sem Fernanda, que dos dois era a mais conservadora, ele poderia fazer uma festa com menos frescuras e a faria em trajes esporte chic. Ainda na mesma data e com os mesmos convidados.

Parecia que Ivanovich, agora viúvo, voltara à situação “meio gay” do principio e rolavam até boatos de terem visto ivanovich sair meio desalinhado de sua sala e ofegante e Marcelo também, mas com um grande sorriso em sua cara (algo que Ivanovich também trazia em suas feições, porém disfarçado mediocremente).

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Capítulo 23 - "É a vida!"

Havia um acontecimento que deveria acontecer antes mesmo da festa de aniversário da Zenith, assim sendo comemorados os dois episódios juntos e declarados a veracidade do mesmo perante todos os funcionários da Zenith, que tinham interesse tanto neste como naquele. O tal acontecimento era o tão esperando casamento de Ivanovich e Fernanda.

Como a festa de 30 anos da empresa que agora era liderada pelos dois aconteceria dois sábados após, casaram-se uma semana antes da festa somente no civil, com comunhão total de bens, como foi desejado por ambos; fizeram o máximo de segredo possível, apenas confirmando a união legal durante a festa a todos os presentes, que mesmo ainda com a memória do ex patrão aplaudiram a notícia, afinal Osvaldo era mesmo um velho rabugento e Fernanda não deveria continuar apegada a ele por muito tempo, posto que era uma bela mulher.

A festa estava apenas no começo, porém Fernanda não se sentia bem, antes mesmo do casamento já estava tossindo muito, com a viagem de lua de mel as dores haviam somente piorado, os olhos amanheciam cada vez mais vermelhos e a garganta parecia sempre inflamada, Ivanovich preocupava-se mas não se afastou em instante algum de sua amada.

Enquanto isso Cintia teimava com Issac afim de que este a leva-se a festa, ela tinha juntado algum dinheiro e comprou um lindo vestido de gala, um dos melhores da cidade, diga-se de passagem, e como toda mulher vaidosa o intuito dela em ir a esta festa não era apenas exibir-se a todos com seu lindo vestido, mas principalmente competir com Fernanda e ouvir da boca de muitos, que fariam a maioria: “ Enfim uma mais bonita que a patroa”.

Capitulo 23 – “A noite de Ano Novo”

Fracasso era algo que Coutinho já estava acostumado, tentava sempre ter uma nota se quer de todos suspeitos que havia listado porém o máximo que conseguia era ser ignorado. Inconformado, resolveu usar outros métodos para procurar novas pistas.

Na segunda-feria resolveu ficar metade do dia na frente da casa de Isabel para localizar algo de estranho. O muro da fachada da casa era enorme, que Coutinho conseguia ver o telhado da mansão. Ficou até umas sete horas da noite e a única coisa que tinha acontecido foi que uma empregada da casa tinha colocado o lixo para fora. Coutinho indignado não teve opção, pegou os três sacos pretos e colocou no seu carro e foi para casa.

Ao chegar em casa resolveu abri-los para ver se achava algo, afinal, a semana inteira foi um fiasco total, mexer em alguns lixos não iria piorar. Ao revirar todo o detrito viu como a mulher era consumista, tinha potes e potes de creme, muita comida desperdiçada e até jóias no lixo. Tinha algo que lhe chamou muita atenção, tinham vários potes de remédio chamado Rophynol, achou estranho e foi pesquisar o que era. Achou na internet que era um remédio fortíssimo para pessoas que possuem insonia ou dificuldade para dormir. O velho coçou sua barba mal feita e ficou pensando e fez uma relação genial. Ele pensou que ela estaria tomando todos esses remédios por não conseguir dormir à noite, devido ao seu crime, ficou com um peso na consciência muito pesada e necessitava usar drogas para apagar. Tudo fazia um pouco de sentido mas resolveu ir atrás disso.

No dia seguinte ficou de novo em frente a casa da viúva, porém logo pelas dez da manhã ela saiu de casa com seu chofer, e Coutinho rapidamente ligou o carro e foi segui-los. Acompanhava sempre se distanciando um pouco para não ser percebido até que depois de uns vinte minutos ela parou em frente a uma clínica médica, esperou ela entrar e foi atrás. Na recepção não tinha ninguém exceto a secretária, Isabel já havia entrado em consulta pensou Coutinho, e resolveu confirmar.
- Por favor, a dona Isabel já entrou na sala? - perguntou Coutinho.
- Já sim, gostaria de alguma coisa? - perguntou a se
- Não, muito obrigado, eu espero ela sair. - respondeu Coutinho

Coutinho ficou mudo, ainda estava pensando no que fazer. Mas a própria secretária o ajudou. O celular dela tinha tocado e ela parecia aflita e quando desligou disse:
- O senhor aguarda um instante que preciso resolver uma coisinha e já volto.

Coutinho sorriu brandamente e fez um sinal positivo com a cabeça e quando ela saiu foi correndo colocar o ouvido na porta onde estavam os dois.

- Você ainda continua tendo alucinações à noite? - perguntou o médico.
- Não doutor, com o remédio que me receitou tenho dormido que nem um pedra. - respondeu Isabel
- Sei, mas ainda não entendi a causa dessas insônias e alucinações, você passou por algo que a chocou muito? - perguntou o médico com um ar meio de insistência
- Você continua insistir nisso? Não importa o que aconteceu, eu apenas não consigo dormir. - respondeu meia irritada pois não queria tocar mais no assunto.
- Está bem então, continue tomando o mesmo remédio e aqui estão as receitas. - falou o médico.

Coutinho pulou da porta ao ouvir Isabel se levantar e saiu de mansinho da clínica.

domingo, 22 de novembro de 2009

Capítulo 22- A noite de ano novo

Seu Coutinho, havia listado todos os seus supeitos, Erick, Isabel, Carolina, Felipe, Ricardo e Alfred. Cada um com seus fortes motivos, segredos, dinheiro, amor, interesses e negocios. Seu Coutinho estava cercado de certezas e duvidas sobre o verdadeiro culpado pelo crime. Erick não era o unico a sofrer de alucinações, todos sofriam os frutos de sua consciencia pesada. Porém um deles sofria mais de seus temores.
Sim, não sei se havia arrependimento em sua ação, afinal tudo corria como o esperado, mas que sua consciencia pesava, isso ele não negava de si próprio. O assassino em cada instante que vivia, sua mente era ocupada com cenas antigas de lembraças com o morto, lembraças daquela noite, de como teve a idéia de seu plano, de como tudo havia dado certo, e da ultima cena de Eduardo que presenciou, ele ardendo em chamas no fogo de uma noite de ano novo.A cena em que reviveu várias vezes em sua mente.
- Porque logo agora que tudo está quase certo, eu tenho que sentir como se Eduardo voltasse para vingar sua morte em minha consciencia?- Se perguntava o assassino.
Vivia com dores de cabeças, olhos inchados e olheiras fortes, o que demonstrava noites mal dormidas. Sua cabeça sofria lutas internas, entre o bem e o mal.
- Será possivel que depois de tudo, meus sentimentos voltaram? - O assassino não se conformava.
Era perceptivel, que ele estava transtornado com algo, vivia longe e pensativo, as vezes falava e resmungava sozinho, se assustava facilmente com qualquer ruído ou barulho e até mesmo com pessoas, havia ficado mais silencioso, conversava com poucos e evitava falar sobre aquela noite com as pessoas. Era seco e curto quando a polícia o questionava sobre algo, e negava qualquer tipo de entrevista a imprensa.
Certa noite, estava tão atormentado que teve de tomar remédios acalmantes para dormir, apenas um não resolveu, o que fez tomar quase todo um pote, e consequentemente perder o horario de uma das vezes que foi chamado para depor.
Nesse mesmo dia foi visto uma ou duas vezes enfrente a igreja, como se estivesse em dúvida se entraria não, chegou até a porta em uma das vezes e hesitou em entrar. Não foi visto mais por lá depois.
Seu Coutinho, há algum tempo havia percebido todas as atitudes estranhas dessa pessoa, o que deixou mais atento a perseguir seus passos, com a finalidade de descobrir algo a mais.
Eu poderia citar nesse exato momento o nome do assassino, mas prefiro estender essa história, que ocupa minha mente e meu tempo vago, já que hoje estou longe de uma vida que já foi tumultuada.

Capítulo XXII - "É a vida"

*De volta a Terra

* No carro de Ivanovich e Fernanda

- Amor, olha a Zenith fará 30 anos na semana que vem. O que acha de agente fazer uma festa enorme chamando todos os funcionários? – disse Fernanda

- Olha, não é uma má idéia. A gente chama todos os funcionários de todas as filiais, faz com que eles venham em par e com roupa de gala. Ia ser bom para descontrair o clima.

-É acho uma boa idéia, temos que... – Fernanda começou a tossir e pigarreou, reclamando da garganta – desculpe, temos que preparar tudo para a festa.

* Na porta da Zenith

Isaac estava espantado, chegara hoje mais cedo que todos e como chegara tão cedo, resolvera tomar um café na padaria e comprara o jornal do dia na banca e lera na porta da Zenith. “Por que aquela matéria foi aparecer?”. Estragara a semana dele após ter saído com a Cintia finalmente e agora ele lia:

“Polícia investiga a morte de presidente da Empresa Zenith:”

“Hoje pela manhã, no Instituto Médico Legal foi declarado que a morte de Osvaldo Zenith, o presidente da empresa Zenith, não foi natural como tinha sido declarado antes.

O próprio médico afirmou que recebeu suborno para declarar que o assassinato de Osvaldo. O dono das empresas Zenith fora morto, baleado com três tiros no peito.”

Essa manchete acabara com Isaac logo pela manhã.

sábado, 21 de novembro de 2009

Capitulo 21 - NOITE DE ANO NOVO

Todos percebiam que ele já não aguentava mais tanta perseguição, a cada dia que passava , mais pessoas suspeitavam dele.
Olhos fundos, parece que já não dormia a dias, será que finalmente sua consciência pesara?
Seu Coltinho então, começava a frequentar constantemente seu salão, fazer amizades com suas clientes era seu objetivo após aquela vaga conversa com Erick.
- O que será que esse velho quer de mim? - sussurrava Erick.
- Bom dia seu Coltinho, veio ler seu jornal? - dizia uma das clientes do salão
- Na verdade, estou aqui pra confirmar alguns fatos.

Ao ouvir essa frase, Erick tratou logo de se trancar no banheiro.

- Meu Deus, porque isso? eu não fiz nada, porque será que eu não durmo mais, não consigo me alimentar direito, minha consciência anda tão pesada quanto um elefante, o olhar dessas pessoas me encurralam, por causa de algo que nem mesmo eu entendo.

Após esse longo dia de tortura, Erick foi pra sua casa, onde pra todas as paredes que olhava, via chamas desenhadas, que pareciam se mexer, resolveu então dar uma volta, mas não aguentou quando a cada olhar que passava, via o olhar de seu Coltinho o encarar enfurecidamente.

- Consciência pesada e alucinações é sinal de culpa, e uma culpa muito misteriosa - disse seu Coltinho ao observar escondido do outro lado da rua.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Capítulo 21- É a vida

Acordando do desmaio ele levanta e acha que estava sonhando, mas ao ver melhor a sua lápide e vê que ele estava em sua tumba se lembrara do que aconteceu. Não se conformando no que estava se lembrando saiu correndo em uma tentativa desesperadora de fugir dali. As dores estavam insuportáveis mas mesmo assim ele conseguiu sair daquele lugar. Correu até cansar e se deparou com uma pequena viela que tinha um bar, ele adentrou. Lá sentiu-se um pouco melhor e foi até o balcão e pediu uma bebida. O dono do bar lhe deu uma cerveja, ao beber não sentiu-se bem novamente e a dor dos ferimentos voltou com mais intensidade e ele não conseguiu ficar segurando o copo porque estava fraco e deixou-o cair. Andou até a porta do bar e saiu, deu alguns passos e deitou no canto da viela. Percebia que pessoas de uma aparência estranha passava por lá. Não entendendo mais nada e com medo da situação levantou-se com muito custo e caminhou para algum lugar que não sabia onde, só queria saber de sair daquele lugar.
Quando se deu conta estava perto de sua cova novamente, estava com muita dor, desorientado, sozinho e desesperado até que de repente ele avista uma luz branca, intensa, que parecia transmitir uma paz, uma alegria, e essa luz veio em sua direção até que ela desaparece e aparece em sua frente um homem vestido de branco, de aparência de uma pessoa comum mas com um rosto que transmitia serenidade. O homem diz:
-Olá Osvaldo, meu nome é Miguel, sou um arcanjo e venho aqui em nome de Deus.
-Vovovo...vovovocê é Miguel? O arcanjo que mandou Lúcifer para o inferno? – perguntou Osvaldo emocionado e ao mesmo tempo confuso e com medo-
-Sim, sou eu. Aqui não é seu lugar, aqui é o lugar onde ficam as almas que estão presas aqui por algum motivo de ordem suprema, aqui é um lugar paralelo entre o céu, o inferno e a Terra, essas almas são futuros demônios e vim te tirar daqui, venha comigo – Miguel veio em direção de Osvaldo e pôs sua mão na de Osvaldo e eles foram para um outro lugar. Ele ao chegar lá pode ver como era aquele lugar. Um lugar lindo, diferente de tudo que já tinha visto. Miguel lhe chama e quando caminha percebe que as feridas não doem mais e sente-se bem. Miguel diz a ele:
-Você tem duas escolhas Osvaldo, você traiu sua esposa, foi ambicioso a vida inteira, não se importava com os outros, tudo isso tem um preço. Mas por outro lado, você não fez isso por maldade, e sim como se fosse algo natural e por isso lhe desejo escolher.- diz Miguel
-Mas... escolher o que ? – perguntou Osvaldo intrigado –
-Poderás safar-te do inferno voltando para aquele lugar onde estavas...
-Não volto pra lá nunca! – interrompe Osvaldo gritando–
-Então, a outra escolha é voltar para Terra com a condição de que você seja uma alma protetora, fazendo o papel de um anjo. Terás que voltar e proteger as pessoas que ama e terás a rendição divina cedida por Deus, ou se não irás para o inferno. Então, o que vai escolher?
-Ta bom ta bom... eu escolho voltar para Terra.
-Se é assim que desejas...- aquela luz branca volta com mais intensidade até direção de Osvaldo e... ele volta para Terra com a missão de um anjo mas como um espírito.

Capítulo 20 - É a vida

O enterro de Osvaldo foi algumas horas depois logo depois de sua morte. A missa de sétimo dia foi em uma bela igreja, mais parecendo uma catedral. Todos lamentavam sua morte, seus subalternos e sócios da empresa... menos Fernanda que parecia indagar uma afeição aparentemente perturbadora. Não demonstrava alegria, nem raiva, nem tristeza. Não há como decifrar tal reação. Isaac sabendo do acontecido foi espiar na igreja como ocorria o acontecimento em tal recinto. Espantado com a grande movimentação de pessoas decidiu ir embora para não ser visto e para não causar algum tipo de confusão e tumulto. Todos ficaram sem entender o porquê da repentina perde, poucos sabiam a verdade e mesmo quem sabiam a mentira de como foi sua morte, também era um número pequeno.
Osvaldo acorda meio sem saber o que estava acontecendo. Estava em sua tumba, não conseguia se mexer, seus braços e pernas pareciam fracos(isso era devido e grande perca de sangue na hora de sua morte), o perfuro das balas foram muito fundos, não parava de gritar, mas sua voz saia fraca, a dor começava a surgir e ele não aguentava, ele desmaia. Depois de muito tempo ele acorda e com a ajuda de um homem ele consegue se levantar. Ele ve pessoas andando em seu redor, pareciam pessoas comuns que a gente encontra na rua, algumas melhores vestidas que as outras mas em sua maioria eram pessoas mal vestidas e pareciam estarem perdidas. O homem que lhe ajudou a levantar falou:

Nossa... foram três tiros ! nossa... essa pessoa não gostava mesmo de você ! – dizia ele rindo suavemente - Mas fique calmo, no começo é sempre assim, as dores estão fortes não estão?-Osvaldo balançou a cabeça em um modo de afirmação a sua pergunta - Vamos! Venha comigo, levarei você para um lugar melhor.- Osvaldo meio atordoado olha para trás e vê sua lápide e não acredita no que vê, sente-se muito atordoado e desmaia.

Capitulo 20 – “A noite de Ano Novo”

O dia estava quente, e seu Coutinho ainda esperava ser atendido por Erick, porém o rapaz estava demorando muito para atender a sua cliente. Seu Coutinho pesquisou muitas coisas sobre Erick, não só coisas que o incriminasse, mas coisas sobre seu trabalho, seu dia a dia e pelo que soube, Erick era muito competente e seu salão um dos melhores. “Talvez a demora para atender seja uma forma de me evitar” – pensou seu Coutinho. “Mas como ele saberia quem sou?”
Seu Coutinho deixou esses pensamentos de lado. Deveria concentrar-se somente nas investigações, pois mesmo que Erick o estivesse evitando, ele não iria sair dali. Abriu seu jornal e começou a ler algumas matérias, apenas para parecer despreocupado. O jornal não era daquele mesmo dia, a maior parte das matérias, todos estavam cansados de ver. Havia matérias sobre estupros, assaltos, política, na saúde já não falavam muito sobre a gripe suína, só havia um pequeno quadro dizendo que um ator muito famoso estava com suspeitas da gripe. O jornal era de dias atrás, mas continha uma coisa valiosa, uma matéria que falava sobre a noite do ano novo, o que aconteceu na casa de Felipe. A matéria era curta, mas propunha que Eduardo havia sido assassinado, deste modo os convidados eram suspeitos.
Depois de muito esperar, finalmente a mulher foi embora e Erick veio até Coutinho e disse que poderia atendê-lo. Não passou muito tempo e Coutinho decidiu que era hora de começar o que veio fazer. Abriu o jornal novamente e foi direto na matéria sobre Eduardo.
“Nossa, quanta coisa triste nos jornais. Todo dia leio a mesma coisa, só tragédias, poucas noticias boas.”- começou seu Coutinho.
“Pois é” – disse Erick sem emoção.
“Triste mesmo foi o caso daquele empresário, parece que se chamava Eduardo. O rapaz era novo e morreu na noite de ano novo, parece que ele foi assassinado. Que coisa estranha, não é?”
“É, mas todos morrem, não é? A única coisa que muda é a maneira como morremos.”
“Sim, meu rapaz, concordo com você. Mas ainda assim, um assassinato é uma coisa embaraçosa.”
Coutinho ficou esperando Erick dizer alguma coisa, quando percebeu que este não iria dizer nada, resolveu continuar:
“E como passou o ano novo? Foi divertido?” – perguntou seu Coutinho, em um tom animado.
“Passei bem, foi tudo tranqüilo. Comemorei com alguns amigos. E o senhor?” – disse Erick, agora em um mais agradável.
“Ah, sou um velho, fiquei em casa mesmo” – respondeu Coutinho, agora perdido em seus pensamentos.
“Mas então, meu rapaz...” – disse Coutinho, tentando retomar ao assunto.
“Já está pronto!”- interrompeu Erick.
O celular de Erick toca, este vai a um canto mais reservado e atende:
“Você vem pra cá agora? Por que não me consultou antes?” – disse Erick tentando conter o nervosismo.
“Está bem, pode vir, vou fechar o salão”. E desligou o telefone.
Coutinho foi embora do salão, pois não havia mais porque ficar ali. Entretanto, estava ainda mais confuso, foi ao salão tentar achar respostas, mas agora nada fazia sentido. Erick havia mentido sobre tudo e isto só aumentava as suspeitas de Coutinho sobre ele.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Capítulo 19 - "A Noite de ano novo"

O outro dia de pesquisas de seu Coutinho foi como os outros. Descobriu coisas muito valiosas, porém nada que o ajudasse a solucionar esse mistério que agora havia se tornado praticamente o seu único passatempo diário.
As próprias idéias já estavam fugindo-lhe, por isso colocar tudo no papel pareceu ao velho a medida mais certa a se tomar.
Eis suas notas:
-Mordomo some após ir para o local.
-Isabel tem ligações com um antigo amigo.
-Erick guardava um rancor da vítima.
Nesse ponto parou e começou a raciocinar. O que teria causado a discórdia entre Erick e Eduardo? Como descobrir isso? Abordar o rapaz nunca lhe pareceu uma idéia sensata, visto que este tinha um ar de mistério que não agradava Coutinho.
Um sobressalto. O velho tinha uma idéia de como se aproximar de Erick sem causar suspeita e ia colocá-la em prática agora.



Atarefado era uma expressão muito fraca para descrever Erick naquele momento. O ano novo parecia ter feito com que todos resolvessem mudar o visual e seu salão estava entulhado de pessoas.
Graças a isso, nem chegou a notar quando um senhor sentou em uma de suas cadeiras e se pos a esperar.
Seu Coutinho ainda estava fascinado com sua idéia. Achar o salão de Erick não foi difícil graças a Internet, e o rapaz nunca o reconheceria, o plano era fantástico. Se não fosse por um porém. Coutinho ficou tão perdido em seus pensamentos que quando deu por si Erick já estava falando algo para ele.
-Desculpe senhor, somente corte feminino.
-Meu caro rapaz, será que não poderia quebrar um galho para um pobre senhor de idade?
Erick pensou rapidamente antes de responder:
-Não sei se é uma boa idéia e, em todo caso, o senhor vai ter que esperar.
-Não tenho pressa meu rapaz.
O cabeleireiro voltou a cliente que estava atendendo, mas reparou que de longe o velho não tirava os olhos dele.
“Gente estranha”
Foi tudo o que pensaram o velho e o rapaz.

Panqueca de talos c/ recheio de casca de abacaxi

Para o recheio
Ingredientes:

1 xic. chá de Casca de abacaxi
1 xic. chá de Água
1 xic. chá de Açucar
1/2 colher sopa de Margarina
a gosto Coco ralado

Preparo:

Depois de comer o abacaxi guarde as casas e as pique em tirinhas. Leve as cascas ao fogo em uma panela com água. Deixe ferver até amolecer. Bata no liguidificador a casca cozida com o caldo e peneire. Leve ao fogo a mistura que ficou na peneira e junte o açucar, a margarina e o coco ralado. Mexa até desprender do fundo da penela.


Para a panqueca
Ingredientes:
1 xic. chá de Talos picados
1xic de chá de Farinha de trigo
1/2 xic. chá de Leite
1 xic. chá de Água
1 Ovo
1 colher sopa de Margarina
a gosto Sal e açucar
3 colheres sopa de Óleo
Preparo:
Bata no liquidificador todos os ingredientes da massa, exeto o óleo. Frite as panquecas em frigideira untada com óleo

Capítulo 19 de "É a vida"

-Isac!!! O que você está fazendo aqui??? - Fala Cintia.
-Oi, é eu só estava passando e resolvi entrar nesta empresa para procurar um emprego. - responde Isac um pouco envergonhado.
-Seu mentiroso. Com certeza você deve ter me procurado e me achado aqui. Eu não quero falar com você já toquei minha vida para a frente, apaguei o meu passado. - Indaga Cintia.
-O que? Esqueceu o seu passado? Como você pode dizer isso depois de ter transado com o ex-dono desta empresa? - Grita Isac como um namorado ciumento.
-Fale baixo e não me venha com essa porque você não tem nada a ver com a minha vida!!! - Responde Cintia a altura.

Nesse clima tenso, os dois se olham e quando Cintia tenta falar algo Isac agarra-a e beija-a fortemente. Cintia, apenas se solta nos braços de Isac realizada.
Os dois saem da filial, pegam o carro de Isac e correm para o motel mais próximo, porque eles não queriam perder aquela paixão avassaladora.

No final do sexo, Cintia fala para Isac:
-São 200 reais.
Isac olha assutado para Cintia e antes de falar alguma coisa Cintia continua:
-Calma amor, é brincadeira.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Capítulo 18 - "A noite de Ano Novo"

Desde a morte de Eduardo, Isabel dizia estar muito abalada e sem forças para nada, porém não era o que parecia. Agora que estava com o lucro do falecido parecia gastar desenfreadamente com jóias, roupas, perfumes e diversas coisas fúteis. Ela alegava que a única forma de sair da amargura da perda de seu marido eram as compras. Muitas pessoas a achavam audaciosa por sempre estar esbanjando riquezas e ela mesmo não tinha vergonha disso, porém, Coutinho pensava que se havia a possibilidade dela ser consumida por toda essa ousadia a ponto de matar o próprio marido para conseguir mais dinheiro. Porém Coutinho já havia pensado numa possibilidade mais além, dela ter se juntado com Felipe para ficar com todo o dinheiro, mas isso ainda estava para ser pensado melhor.
Coutinho estava listando pessoa por pessoa que era suspeita do crime e lembrou de Erick, cujo era um rapaz muito misterioso para ele. Coutinho já estava a par das desavenças de Erick com Eduardo, porém só sabia de que houve algumas discussões entre os dois, queria descobrir mais coisas sobre ele mas até agora não conseguiu saber nada além disso, mesmo assim, para Coutinho ele era um forte suspeito, mesmo sem saber o motivo da discórdia entre os dois.
Ficou pensando e resmungando, com dores nas articulações, afinal a idade já estava lhe surgindo efeito. Não estava vindo a nada a sua cabeça, resolveu usar seu velho amigo calmante, o uísque. Encheu metade do copo do líquido cor âmbar e foi tomando aos poucos e percebendo como a vida de Eduardo era repleta de rixas entre pessoas próximas. Pensando nesse assunto a imagem de Felipe veio a cabeça e lembrou que os dois tinham uma grande briga, que não se falavam durante anos, e tudo isso devido a intrigas com a Isabel, mulher de Eduardo. Coutinho estava pensando se Felipe e Isabel não tinham um caso e resolveram matar Eduardo para se juntarem. Era uma possibilidade muito notável, porém ele poderia simplesmente ter se vingado sozinho da pendência que havia entre os dois, mas estava tudo a ser estudado.
Depois de passar a noite toda pensando a respeito do mesmo conteúdo, os suspeitos do assassinato, e bebendo umas doses extras de uísque vagabundo, já estava com dor de cabeça. Resolveu desligar a televisão que estava ligada apenas por hábito, pois não prestara atenção em nenhum momento e foi se deitar.


Capitulo 18 'É A VIDA'

Isac sai da sala onde fez uma entrevista com Ivanovich ele sai confiante há muitas chances de ser contratado além do mais Ivanovich parece ter gostado muito dele.Isac sai da zenith com um sorriso no rosto e vai aproveitar o resto de seu dia quando apenas 4 horas depois da entrevista ele recebe um telefonema, dizendo que agora ele faz parte da Zenith,Isac agora pode dormir em paz já não está mais ansioso com a vaga na empresa então resolve ligar a TV e deitar-se no sofá
e tirar o resto do dia para descansar pois amanhã ele começará na Zenith e não terá tempo de vadiar.
Sete e meia da manhã Isac acorda assustado afinal dormiu demais então joga água no rosto deixa a barba por fazer, se troca, toma um gole de café e sai apressado para o trabalho,primeiro dia ele não pode desapontar ninguém.Ele chega na porta da empresa da uma olhada no prédio e
sorri pra si mesmo,entra confiante, a recepcionista o avisa que Ivanovich o espera na sala para dar as boas vindas.Horas mais tarde lá esta Isac na sua sala quando fuçando em alguns arquivos abre uma lista de filias da Zenith com os nomes dos novos funcionários, por curiosidade abrir a lista e para sua surpresa o nome CINTIA está na lista.OS olhos de Isac se arregalaram e ele empolgado começa a pensar em Cintia e que nada é por acaso como ele mesmo acha então percebe que já está quase na hora do almoço,pega suas coisas e sai mais cedo na direção de Cintia que nem imagina quem irá visita-la.Isac chega na filial, uma loja não muito grande,seu coração começa a bater mais forte,o suor começa a escorrer pelo seu rosto então ele toma um fôlego e entra na loja e de longe já consegue avistar Cintia que nem percebe sua presença.Isac vai se aproximando com cautela quer fazer uma surpresa,nem se precupa com o horário só com Cintia e no fato de encontra-la.Isac chega por trás de Cintia que está atendendo um cliente e toca em seu ombro ela vira e assustada olha para Isac com surpresa,assustada murmurando algo:
- ISAACCCCC?????...............

FUNGOS INTERAÇÕES COM OUTROS SERES VIVOS

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Capítulo duplo(16 e 17)-'É a vida'

*Na Zenith

O elevador abrira e saiu dele Fernanda e Ivanovich de mãos dadas. Todos os funcionários da Zenith na verdade deveriam estar espantados com este fato, mas antes da morte de Osvaldo só não era confirmado devido as suspeitas de Ivanovich ser gay, porém aos poucos essa dúvida foi sumindo para alegria de Fernanda e a tristeza de Marcelo.

Marcelo apesar de se acostumar com a idéia e ter ainda uma vida sexualmente ativa gostava daquele mistério de Ivanovich ser gay ou não. Mesmo com esses pensamentos, ele ainda dava em cima de Ivanovich, só que dessa vez ele tinha que evitar que Fernanda descobrisse.

Ivanovich foi para mesma sala que Fernanda, agora eles trabalhavam em conjunto, e eles sentaram nas suas respectivas mesas.

-Amor, quando a gente vai juntar os bens? – perguntou Fernanda

- Não sei, talvez quando eu terminar os relatórios. – disse Ivanovich

Quando Ivanovich disse isso Fernanda riu e avisou para ele lembrar que eles teriam uma reunião amanhã com os representantes dos setores. Depois disso Ivanovich concordou com sua chefa e voltou para o trabalho no seu notebook. Ivanovich estava preocupado com alguma coisa que interrogava a todos e ele não conseguia disfarçar. Mas ninguém fazia a menor idéia do que o constrangia.

*No escritório de Isaac

Isaac pensava em várias coisas ao mesmo tempo, muitas coisas mesmo. Em Cintia, Osvaldo, a morte de Osvaldo o culpara. Apesar de o médico afirmar que foi morte natural e que só duas ou três pessoas sabiam que na verdade a morte de Osvaldo fora um assassinato, mas isso o alegrava porque ele tinha certeza que se alguém da Zenith descobrisse que Osvaldo fora assassinado iam na mesma hora culpar Isaac por algo que ele não tinha culpa. “Maldita hora em que eu falei que ia me vingar!”.

Só que algo o preocupara mais do que ir para cadeia ou ser culpado pela morte de Osvaldo. E essa era Cintia. Isaac não sabia mais o que fazer, ele nunca mais falara com ela e ela agora estava numa situação boa devido aos 25% de Osvaldo e assim ela já estava atuando em outra profissão, na verdade ela agora procurava um emprego melhor e trabalhar numa das filiais da Zenith.

Cintia não podia saber de que Osvaldo fora assassinado, ela não podia saber de que Isaac fora até a Zenith fez aquele escândalo. Ela não podia trabalhar na Zenith, Isaac deveria voltar a falar com Cintia mais uma vez antes que ela tente entrar na Zenith, ele não sabia mais o que fazer.

Capítulo 17 - "A noite de Ano Novo"

Seu Coutinho encontrava-se na confortável poltrona de sua casa. Seu atual “passatempo” era tentar descobrir o que havia por trás do incêndio da casa de seu vizinho, vizinho este que tivera atitudes muito suspeitas durante a festa.
Coutinho andara investigando por aí e descobrira que Felipe e Eduardo tinham lá suas desavenças por causa da provocante esposa do segundo. Aliás, essa esposa também parecia ter algo a mais do que uma singela amizade com Felipe. Quem sabe os dois não tenham se unido pelo mesmo propósito: livrarem-se se Eduardo, ficarem com a herança e ainda poderem se casar.
Pelo que conversara com Ricardo, Seu Coutinho pôde conferir certos indícios de que o sócio ainda vivo estava saturado de Eduardo. Parecia que a amizade dos dois andava abalada não apenas pelos negócios, mas também pelo tempo. Ricardo poderia acreditar que tirando seu amigo dos negócios, se safaria da falência, então ele tinha motivo para cometer tal crime.
Seu Coutinho também descobrira sobre o caso extraconjugal de longa data entre Carolina e Eduardo. As chantagens sofridas por Eduardo foram descobertas após muita conversa com garçons da lanchonete que a meretriz e o empresário frequentavam. As testemunhas das usuais discussões afirmavam que nos últimos tempos, Carolina andava extremamente irritada com Eduardo, pois queria que ele assumisse seu caso. O crime poderia ser passional e atribuído à fúria de Carolina.
Outro boato trivial que chegou aos ouvidos de Seu Coutinho foi um suposto desentendimento entre Erick e Eduardo. Parece que tinham uma boa convivência, mas estava tenso o clima entre eles na festa de Ano Novo.
Seu Coutinho ainda tinha que analisar melhor cada caso. Não podia também descartar o fato de que muitos convidados presenciaram um elemento enrolado em cortinas saindo da casa e demonstrando certo desespero em sua corrida. O mais incrível de tudo é que por mais utópica que a cena pareça, a chance daquilo ser verdade era alta, pois todos a descreviam da mesma forma.
Cansado de pensar, encosta a cabeça na cabeceira da poltrona e desfruta de sua sesta, que era essencial em sua rotina de “trabalho”.

campeonato

professora mudou a grade dos jogos. Agora será assim:

1) 2E x 1A
2) 1C x 2A
3) 1D x 1B
4) 2B x 2D

agente vai jogar com quem ganhar o jogo 1 (2E x 1A), e o 1E (2b x 2D, eu acho) com quem ganhar o jogo 2.

DEMORO GENTE VAMU GANHA =] 

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Capítulo 16 A Noite do Ano Novo

Era um dia chuvoso. Estava estressado. Nunca tinha demorado tanto para chegar a sua empresa. Ricardo era insuportavelmente metódico, nunca se atrasava e quando raros acontecimentos desse ocorriam, revelava um outro lado de sua personalidade. Faria de tudo para que sua empresa funcionasse da forma correta. Um bacharelado em qualidade total nas organizações tinha acentuado essa sua característica.
As brigas nos corredores do escritório eram difames a filial da Avenida Paulista aberta por Eduardo estava lucrando mais que a matriz fundada pelos dois amigos. Sim, a nova loja tinha apenas a interferência de Eduardo e nenhum consentimento de Ricardo, e isso o irritava muito.
O faturamento de Ricardo diminuiu em torno de 45% e estava difícil manter um alto padrão de vida com metade do rendimento. O caminho mais certo para Ricardo era a falência.
-Olhe bem, eu construí essa empresa sozinho e confiei a meu sócio as minhas técnicas de gestão e veja o que ganhei...A traição!
-Senhor, não posso ajudá-lo, mesmo trabalhando aqui a mais de vinte anos sou apenas um serviçal, um simples mordomo de escritório.
-É aí que você se engana, estamos a onze dias do ano-novo e até lá pensarei em como você pode me ajudar.
- Mas seu Ricardo, sou incapaz de fazer mal a alguém!
-É isso ou a demissão!
-Senhor, pense nos meus filhos, na minha esposa.
-É a minha última palavra.

O serviçal enfurecido deixa o escritório dirigindo-se ao elevador. Essa foi a cena presenciada por Carolina enquanto aguardava Eduardo na lanchonete para mais uma sessão de chantagens.Toda vez que se viam, Isabel era citada, por um ou por outro. Carolina dizia que se Eduardo não vivesse com ela não seria com mais ninguém e que iria relatar seu caso extraconjugal para sua esposa. Eduardo encerra a discurssão e vai em direção até o elevador , encontra-se com Alfred. O que os dois não sabiam é que seus destinos estavam mais ligados do que poderiam imaginar.

Capítulo 16 A Noite do Ano Novo (CONTINUAÇÃO)

Carolina no fundo sabia de toda a verdade, mas era uma mestra em chantagens. Eduardo falecera, porém a meretriz tinha outras faces, outras vozes, outras presas em sua isca. Sua intuição era a fim de tirar proveito de qualquer situação e essa se mostrava um imperdível. Além do mais, quando se trata de Ricardo, um rico chanceler, uma raposa quando o assunto era administrar empresas. E a proximidade de Isabel e Felipe, quando essa permaneceu com todos os rendimentos do marido se mostrava também uma ótima oportunidade. O combustível de Carolina era o dinheiro e por esse, ela era capaz de esquecer ou relembrar qualquer fato na hora de seu depoimento à polícia.

domingo, 15 de novembro de 2009

A noite de ano novo 14°capitulo

Intrigado com o desaparecimento do mordomo,seu Coltinho resolveu investigar mais a fundo.foi quando resolveu ir a casa da puta ,para lhe perguntar sobre o mesmo(já que elá sabia de todos os homens daquela cidade )
enquanto isso,os policiais conversando com Isabel,notarão que mesmo com as lágrimas recentes ,a bela se alegrava quanto tocavam no assunto da herança de seu marido Eduardo .isso os alertou mais ainda ,quando ao seu envolvimento com o crime .
Alguns minutos depois ,o velho chega na casa da puta e ao tocar a campainha a ouve as gargalhadas e dizendo:
_Ah carta preciosa,éra de você mesmo que eu precisava para me safar.intrigado ,seu Coltinho tratou logo de espiar subindo num caixote velho.
_ O que esta escrito meu amor ?_dizia seu mais novo amante .
_Isabel ,eu ainda vou descobrir o que vc está fazendo com quela vela vermelha .assinado ...

past...

_Droga cai desse bendito caixote ,e agora quem será que a escreveu ?

XV capitulo - É a vida

Isaac estava andando de carro meio atordoado, pensando em Cintia. Quer dizer ela não viu nada de especial nele e ele pensou que tinha algum romance entre eles. Ele em nenhum momento parou de pensar nisso quando parou o carro num semáforo e ouvindo o seu Pearl Jam e Nirvana num momento depressivo como aquele olhou para os lados e viu Cintia saindo de um motel.

Isaac teve que agir rápido e a sua primeira atitude foi se esconder. Depois de tudo que eles passaram a melhor coisa era impedir um contato agora com Cintia. Quando ela saiu do alcance do motel, Isaac foi até o motel. Entrou e perguntou para o balconista se a ultima moça foi para o motel com alguém ou sozinha. O balconista disse que sim e não ia falar com quem ela estava quando viu duas notas de 50 reais e então mostrou que o quarto tinha sido alugado por Osvaldo Zenith.

*Na Zenith

Osvaldo fora até a sala de Ivanovich de manhã e viu que Ivanovich ficara a noite inteira na Zenith. Osvaldo perguntou por que e onde ele estava de noite Ivanovich. Ivanovich ficara sem o que responder quando por sorte entrara Marcelo falando.

-Senhor Osvaldo, tem um cara na recepção que deseja falar com o senhor!

Osvaldo foi até a recepção seguido de Ivanovich, e os dois viram Isaac na porta tirando satisfações com um vocabulário chulo.

-Você foi o filho da p*ta que comeu a foi com a Cintia para o motel. Você táh f*dido, eu sei que você é casado e sua mulher vai saber que você trans..

Isaac deve ter surpreendido todo mundo ali presente e até o leitor dessa novela, mas quem certamente ficou surpreendida foi Fernanda que estava entrando na Zenith nesse exato momento e ouvira poucas partes do elevador até a recepção mas as principais foram:” sua mulher vai saber que você trans...” e riu pensando quem seria a nova traída da Zenith quando viu seu marido olhando assustado sua esposa.

Fernanda olhou para todos com uma cara surpresa e virou determinada a sair e nunca mais olhar na cara de Osvaldo. Osvaldo correra até Fernando trombando com Isaac de maneira bruta mas Fernanda já estava descendo de elevador. Todos na Zenith estavam surpresos mesmo sabendo que os dois traíam entre si, mas nunca pensaram nessa situação. Até porque o próprio casal sabia que não eram fiéis. Uma pessoa estava contente com tudo isso e esse era Ivanovich que olhara para Isaac.

-Bem, não tem mais um motivo para eu ficar, mas diga ao chefe de vocês que minha vingança não acabou... - disse Isaac

Ivanovich fora até a direção de Isaac e antes de Isaac ir embora Ivanovich o chamou para a sua sala.

*No estacionamento

-Amor, ouça aquele cara era louco. Eu não sabia do que ele estava falando, presta atenção em mim. – Gritava Osvaldo quando Fernanda entrara no carro e saira.

Osvaldo pegou seu carro e ia seguir Fernanda quando pensou. ”Deixa essa vaca se acalmar, eu compro uns presentes para ela e já fica tudo certo”
Osvaldo pegara seu carro e o celular e olhara na lista telefônica Cintia. Isso mesmo. Ele ia ir com ela de novo mesmo sabendo que foi esse caso que começou a briga.

-Cintia aqui quem fala é o Osvaldo. Lembra de ontem e de hoje?Olha to precisando de você agora, onde você quer que eu te pegue para você repetir ontem?-Osvaldo disse a Cintia isso e a buscou.

Eles foram para o mesmo motel e Osvaldo relaxou com ela. Ela não sabia de nada do que acontecera de manhã e Osvaldo não ia falar também.

*3 dias depois – No hospital

Ivanovich chegara correndo até o hospital Albert Einstein onde encontrara com Fernanda e o pessoal da Zenith.

-Vim correndo assim que fiquei sabendo. -Disse Ivanovich – O que o médico falou?

-Até agora o médico não saiu.

Ivanovich dera as mãos para Fernanda que aceitara e até o abraçara. O pessoal da Zenith já notara que com este acontecimento Ivanovich e Fernanda podiam andar sem medo e revelar o caso dos dois.

O médico chamara alguém e quem foi, foi Ivanovich. Quando ele voltara Ivanovich respondeu a todo mundo da Zenith.

- O médico disse que foi morte natural.

Era algo meio estranho, Osvaldo morrer de morte natural na sua casa, isso não era estranho, o que era mais estranho é uma morte natural com três tiros no peito.

Alguns dias depois, no testamento de Osvaldo, dizia que o novo dono da Zenith era Fernanda em pedido de desculpas a sua mulher por ser infiel e Ivanovich seria o diretor da empresa (Ivanovich e Fernanda riram com esse fato). E a Cintia 25% de suas riquezas por ser boa demais. As maiorias das pessoas se deram bem com a morte de Osvaldo com exceção de Isaac, aquele que todos julgavam culpado.

Era estranho ver como a sociedade tinha mudado os personagens, como aquele cara ingênuo que se tornara o maior culpado pela morte de Osvaldo. Este era Isaac e assim a gente vê como a sociedade muda ainda faltando pedaços e um fim para podermos continuar.

Continue lendo É a vida e surpreenda se cada vez mais.

14° Capítulo - É a vida!

Enquanto Osvaldo tomava seu banho imaginando onde estaria sua mulher, Fernanda seguia pelas ruas cantarolando em seu carro sem nenhuma preocupação aparente;

“Com certeza aquele velho estaria dormindo e não perceberia à hora de sua chegada” -pensou ela. Quando estivesse pronto para ir trabalhar e viesse até a cama despedir-se ela mentiria o horário de sua chegada, e diria que estava com as amigas em algum barzinho comemorando o aniversário de alguma delas, para o celular soltaria o clichê, “acabou a bateria amor”.

Era simples e não havia mistério algum Osvaldo acreditaria sem duvidar nem por um segundo de sua amada esposa.

Cintia ainda estava deitada desfrutando as maravilhas daquele magnífico motel, havia muito tempo que não estava tão bem acomodada em um ambiente de trabalho e também não era bem remunerada, Osvaldo sim, esse era capaz de tirá-la da miséria e ela não mediria esforços para que o mesmo acontecesse.

Mas ainda assim algo a perturbava, ela não conseguia tirar a imagem de Isaac da cabeça, Osvaldo mesmo sendo rico e pagando muito bem pelo atendimento dela, em momento algum a tratou com tanta delicadeza nem ao menos com tanto respeito quanto Issac, ele era um homem diferente, ainda não havia definido o que sentia por ele era uma espécie de medo e atração simultâneos, mas será que ele voltaria a procurá-la? – pensou a moça confusa.

Deparando-se com o serviço de quarto para organizar o local e atender aos últimos pedidos de Cintia esta levantou-se e foi até ao banheiro, para lavar-se e retornar a sua dura realidade.

Neste momento Osvaldo sentava-se a mesa para tomar apressadamente seu café e chegar mais cedo a empresa Zenith, como havia se retirado antes do fim do expediente no dia anterior, teria que verificar se estava tudo em ordem e se as coisas prosseguiram conforme suas ordens. Mesmo durante o café ele não havia esquecido a ausência dessa mulher e estava com o celular na mão ligando pela vigésima vez para Fernanda quando esta adentrou pela porta.

sábado, 14 de novembro de 2009

Capitulo 14- 'A noite de ano novo'

Chega ser engraçado ver os tipo de reações de cada um deles, não posso julga-los afinal cada um tinha seus motivos, e eu aqui ao lado de uma bela vista, seguido com um bom vinho tinto de primeira.
Enquanto cada um dos envolvidos com Eduardo, demonstravam suas próprias reações, a polícia trabalhava com o local do incendio.
Algumas horas depois da primeira pericia, foi realmente confirmado, Eduardo havia sido assassinado.
Agora a polícia e detetives trabalhavam em cima de pistas, depoimentos e uma pericia mais detalhada no local do crime, que logo mostrou que seria impossivel achar impressões digitais ou qualquer tipo de objeto pessoal ou pista que estivesse no local do incendio, afinal a unica coisa que restara era as cinzas da lembrança daquela noite de ano novo. Resolveram então começar os depoimentos das testemunhas. O primeiro a depor foi Ricardo, ele mesmo se propos, era o menos abalado e tinha seus interesses firmados.
- E o senhor era algum parente da vitima? perguntou o policial.
- Não, era socio e melhor amigo de Eduardo. Respondeu Ricardo
- Como era sua relação com ele?
- Eramos muito amigos, trabalhavamos juntos e sempre dividiamos nossas decisões, com excessão da nova filial que Eduardo prefiriu abrir sem a minha concessão,.
O depoimento de Ricardo se estendeu por algum tempo, ele sempre firme e sem demonstrar emoção alguma ao se lembrar do amigo agora morto.
Enquanto a policia usava de seus meios, um tanto quanto devagar, para desvendar o crime que agora era noticia ao redor do mundo, Seu Coutinho observava de fora e rsolvera agir por conta própria com ajuda de seus misteriosos contatos.
Ele primeiramente conversou com uma das empregadas que trabalhavam na casa no dia do crime.
- A senhora pode me contar um pouco sobre a noite de ano novo? Resmungou Seu Coutinho.
- Bom senhor, estavam todos empolgados, ao menos pareciam, haviam caras um pouco tensas, mas me pareciam a ansiedade do ano que chegaria. Respondia a empregada humildemente.
- E quanto ao crime? Questionou Seu Coutinho.
- Não me lembro exatamente, lembro-me que Alfred, o mordomo, havia subido ao segundo andar, não me contou o motivo, mas subiu dizendo que precisava fazer algo. Ele havia demorado, então resolvi subir pra chama-lo, foi quando me deparei com o fogo, e desci assustada para avisar o patrão, mas todos já haviam percebido a tragedia.
- Alfred? Onde está ele? Quero fazer umas perguntas! Exigia Seu Coutinho.
- Alfred não está meu senhor, ele sumiu desde aquela noite, uma de minhas colegas, afirma ter visto ele fugindo, mas estavamos todos muito tontos com a situação. Respondia a empregada.
Seu Coutinho estava satisfeito com sua primeira conversa, parece que as pistas e evidencias começavam a aparecer.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Capitulo 13 – A noite de Ano Novo

A morte de Eduardo ainda era um mistério. Todos ainda discutiam sobre o assunto e não entendiam ao certo, o que havia ocorrido naquela noite de ano novo.
Após a tragédia, a casa de Felipe foi interditada para investigações, mesmo que o incêndio tenha destruído a maior parte do quarto; afinal, não falavam sobre uma morte qualquer, de uma pessoa qualquer. Falavam da morte um importante empresário, uma morte misteriosa, pois não sabiam ao certo o que havia provocado o incêndio, ou quem. Sim, há quem comentasse que aquilo não foi um acidente, mas sim, algo planejado.
Porém, para muitas das pessoas presentes na festa, investigação era um coisa totalmente desnecessária e a idéia de que alguém havia planejado tudo, era um absurdo.
“Quanta bobagem!” dizia Erick à Carolina, enquanto almoçavam em um restaurante. “Ele não morreu no incêndio? Não há o que investigar, você acha mesmo que alguém armaria tudo isso?”
“Ah, não sei. Vamos concordar que o Eduardo não era um santo. Você não tinha brigado com ele?
“Tinha. Na verdade, não tinha como não brigar, ele era muito intrometido. Você acha que fui errado?” perguntou Erick em tom de desafio.
“Não, claro que não! Eu também ficaria furiosa se ele fizesse algo desse tipo comigo. Nem sei o que faria no seu lugar.”
Carolina olhou para a rua, o dia estava claro, bonito. As pessoas passeavam calmamente pela rua, não aparentavam ter problemas. Sentia-se cansada, parecia que quanto mais ela tentava resolver um problema, outros apareciam.
“Tem falado com a Isabel? Você sabe como ela está?”- perguntou Erick, como se aquilo não fizesse muita diferença para ele.
“Bom, ela diz estar muito abalada com tudo, mas o Felipe a está ajudando muito, se você me entende!”
“A Isabel é uma mulher bonita e agora que está sem marido, pretendentes não vão faltar. Ela ficará com todo dinheiro, não?”
“Provavelmente. O Ricardo está bem preocupado com isso, ele não imaginava que se algo acontecesse ao Eduardo, tudo ficaria com ela. Ele quer sua parte da empresa.”
“Sabe, talvez essa história de que alguém tenha armado tudo aquilo não seja totalmente mentira. Muita gente lucraria mais sem o Eduardo do que com ele.”
“E muitos segredos não correriam o risco de serem revelados, não é Erick?” – perguntou Carolina como se o acusasse de algo.
“Concordo Carolina, da mesma forma como seria uma ótima vingança.” – encerrou Erick.
Os dois ficaram muito quietos. Talvez estivessem se arrependido de tal comportamento, de tais acusações. Ou então, estariam se perguntando do que são capazes e se realmente conhecem um ao outro.