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Personagem

Joaquim da Fonseca, um coronel brasileiro da década de 1800. Inteligente, ama seu trabalho, determinado e generoso. É alto, um pouco acima do peso, moreno e tem um grande bigode. Está sempre vestido com seu uniforme militar, pois tem muito orgulho de sua profissão.



História

Foi no ano de 1835. Quando o coronel Joaquim da Fonseca se levantou aquela manhã, não podia imaginar como seria seu dia. O coronel Joaquim fazia parte da Guarda Nacional e residia na Bahia, possuía grande admiração de seus companheiros por suas qualidades e seu desempenho na Guarda. Acordou cedo, e foi normalmente para o trabalho como de costume. Ao cair da tarde recebeu um chamado inesperado. Joaquim se dirigiu rapidamente ao juiz que o chamava, quando entrou na sala, viu mais dois companheiros coronéis sentados, enquanto o juiz, impaciente, esperava a sua chegada. Assim que se acomodou junto aos demais, o juiz começou a tratar do assunto. Disse-lhes que uma negra viera até ele comunicá-lo sobre uma revolta que estava sendo preparada por escravos malês, negros que vieram da África e tinham origem muçulmana. Porém o juiz não estava certo de que a escrava dissera a verdade e disse-lhes que deveriam planejar apenas uma medida de prevenção, mas nada muito grande, não queria alarmar a cidade.
Joaquim, junto de seus companheiros, saiu da sala rapidamente e foi reunir seus soldados. Planejaram um plano de ação fraco e contido em alguns pontos da cidade, e saíram para a rua. Tomaram suas posições e esperavam.
Não tiveram que esperar muito. Os escravos descobriram que foram denunciado e decidiram antecipar a revolta. Saíram aos montes pelas ruas da Bahia com a finalidade de matar todos os brancos e escravos de outras raças. Quando o coronel Joaquim se deparou com aquela enorme quantidade de escravos revoltados ficou, por um minuto, sem ação. A batalha havia começado. Soldados tentavam com muito esforço conter os escravos, porém estavam em menos número e não estavam tendo sucesso.O coronel vendo a desvantagem, teve uma idéia. Rapidamente se dirigiu ao primeiro correio e enviou uma mensagem via telégrafo para todas as cidades e estados vizinhos pedindo reforços urgentemente.
Não demorou muito para os reforços chegarem. Conseguiram conter a revolta e tudo voltou ao normal. Joaquim foi homenageado e considerado um herói. Se não tivesse a idéia de usar a tecnologia recém-chegada no Brasil para pedir os reforços, provavelmente os escravos teriam conseguido atingir seu objetivo. Joaquim e o telégrafo salvaram o dia.