sábado, 14 de novembro de 2009

Capitulo 14- 'A noite de ano novo'

Chega ser engraçado ver os tipo de reações de cada um deles, não posso julga-los afinal cada um tinha seus motivos, e eu aqui ao lado de uma bela vista, seguido com um bom vinho tinto de primeira.
Enquanto cada um dos envolvidos com Eduardo, demonstravam suas próprias reações, a polícia trabalhava com o local do incendio.
Algumas horas depois da primeira pericia, foi realmente confirmado, Eduardo havia sido assassinado.
Agora a polícia e detetives trabalhavam em cima de pistas, depoimentos e uma pericia mais detalhada no local do crime, que logo mostrou que seria impossivel achar impressões digitais ou qualquer tipo de objeto pessoal ou pista que estivesse no local do incendio, afinal a unica coisa que restara era as cinzas da lembrança daquela noite de ano novo. Resolveram então começar os depoimentos das testemunhas. O primeiro a depor foi Ricardo, ele mesmo se propos, era o menos abalado e tinha seus interesses firmados.
- E o senhor era algum parente da vitima? perguntou o policial.
- Não, era socio e melhor amigo de Eduardo. Respondeu Ricardo
- Como era sua relação com ele?
- Eramos muito amigos, trabalhavamos juntos e sempre dividiamos nossas decisões, com excessão da nova filial que Eduardo prefiriu abrir sem a minha concessão,.
O depoimento de Ricardo se estendeu por algum tempo, ele sempre firme e sem demonstrar emoção alguma ao se lembrar do amigo agora morto.
Enquanto a policia usava de seus meios, um tanto quanto devagar, para desvendar o crime que agora era noticia ao redor do mundo, Seu Coutinho observava de fora e rsolvera agir por conta própria com ajuda de seus misteriosos contatos.
Ele primeiramente conversou com uma das empregadas que trabalhavam na casa no dia do crime.
- A senhora pode me contar um pouco sobre a noite de ano novo? Resmungou Seu Coutinho.
- Bom senhor, estavam todos empolgados, ao menos pareciam, haviam caras um pouco tensas, mas me pareciam a ansiedade do ano que chegaria. Respondia a empregada humildemente.
- E quanto ao crime? Questionou Seu Coutinho.
- Não me lembro exatamente, lembro-me que Alfred, o mordomo, havia subido ao segundo andar, não me contou o motivo, mas subiu dizendo que precisava fazer algo. Ele havia demorado, então resolvi subir pra chama-lo, foi quando me deparei com o fogo, e desci assustada para avisar o patrão, mas todos já haviam percebido a tragedia.
- Alfred? Onde está ele? Quero fazer umas perguntas! Exigia Seu Coutinho.
- Alfred não está meu senhor, ele sumiu desde aquela noite, uma de minhas colegas, afirma ter visto ele fugindo, mas estavamos todos muito tontos com a situação. Respondia a empregada.
Seu Coutinho estava satisfeito com sua primeira conversa, parece que as pistas e evidencias começavam a aparecer.

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