sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Capítulo 20 - É a vida

O enterro de Osvaldo foi algumas horas depois logo depois de sua morte. A missa de sétimo dia foi em uma bela igreja, mais parecendo uma catedral. Todos lamentavam sua morte, seus subalternos e sócios da empresa... menos Fernanda que parecia indagar uma afeição aparentemente perturbadora. Não demonstrava alegria, nem raiva, nem tristeza. Não há como decifrar tal reação. Isaac sabendo do acontecido foi espiar na igreja como ocorria o acontecimento em tal recinto. Espantado com a grande movimentação de pessoas decidiu ir embora para não ser visto e para não causar algum tipo de confusão e tumulto. Todos ficaram sem entender o porquê da repentina perde, poucos sabiam a verdade e mesmo quem sabiam a mentira de como foi sua morte, também era um número pequeno.
Osvaldo acorda meio sem saber o que estava acontecendo. Estava em sua tumba, não conseguia se mexer, seus braços e pernas pareciam fracos(isso era devido e grande perca de sangue na hora de sua morte), o perfuro das balas foram muito fundos, não parava de gritar, mas sua voz saia fraca, a dor começava a surgir e ele não aguentava, ele desmaia. Depois de muito tempo ele acorda e com a ajuda de um homem ele consegue se levantar. Ele ve pessoas andando em seu redor, pareciam pessoas comuns que a gente encontra na rua, algumas melhores vestidas que as outras mas em sua maioria eram pessoas mal vestidas e pareciam estarem perdidas. O homem que lhe ajudou a levantar falou:

Nossa... foram três tiros ! nossa... essa pessoa não gostava mesmo de você ! – dizia ele rindo suavemente - Mas fique calmo, no começo é sempre assim, as dores estão fortes não estão?-Osvaldo balançou a cabeça em um modo de afirmação a sua pergunta - Vamos! Venha comigo, levarei você para um lugar melhor.- Osvaldo meio atordoado olha para trás e vê sua lápide e não acredita no que vê, sente-se muito atordoado e desmaia.

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