domingo, 8 de novembro de 2009

Capitulo 8 - "É a vida"

- Mas o que diabos foi aquilo? Como você dirige daquele jeito pela cidade? – indagou Osvaldo enquanto desviava do copo de vinho atirado por Fernanda em sua direção.

- Como se você não tivesse feito o mesmo!

- Ah, mas eu dirijo uma hammer, e você um mero corolla! O Maximo que pode acontecer com meu carro é arranhar a pintura. Isso foi muita imprudência sua!

- Olha quem está me dando lições de moral. Um velho babão que acabou de xingar sua mulher de vaca! Isso me magoa! Pareço ser meramente um objeto para que você mostre a seus funcionários que seu dinheiro pode tudo. – Fernanda caiu ajoelhada ao chão chorando e borrando toda a sua maquiagem.

Osvaldo era assim: não podia ver uma mulher chorando. Toda a sua raiva, que não era pouca e ainda estava agravada pelos negócios, foi reduzida a nada. Alias, não pode-se dizer nada, e sim a remorso e culpa. Olhava aquela mulher tão mais jovem que ele e pensava em como ela devia estar se sentindo.

Foi até ela. Ajoelhou-se ao seu lado (na velocidade que sua idade deixava e usando pontos de apoio como o aparador a sua esquerda).

- Não chore meu amor. Me desculpe por ter sido tão estúpido com você. Não queria que isso ocorresse. Me perdoa?

Os soluços de Fernanda começavam a cessar. Ela o olhou nos olhos e lhe disse:

- Tudo bem. Mas espero que isso não ocorra mais. Promete que não vai acontecer mais?

- Prometo. – respondeu-lhe Oswaldo.

Eles se abraçaram. Cada um com um pensamento em mente.

Osvaldo: Como eu amo esta garota. Tenho sorte em tela.

Fernanda: É nisso que dar casar por interesse. Espero que ele morra logo.

2 comentários:

  1. OBS : O nome da Mulher está errado :)
    Não é Cintia, é Fernanda.

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  2. Vlw gabi, já arrumei! desculpem-me pela falta de atenção!
    Flw!

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