domingo, 29 de novembro de 2009

Capitulo 29 - "É a vida"

Após Isaac apanhar dos seguranças (não tanto quanto o ultimo capitulo diz, pois foi meio exagerado) Isaac fora jogado em qualquer canto ali perto. Não se atreveria a entrar na festa como já havia feito. Os seguranças voltaram logo para a festa para ficar de olho em Ivanovich novamente. Antes de qualquer coisa interromperam-no de novo enquanto a as coisas começavam a esquentar com a garota que estava com ele para que lhe dar uma arma para que ele pudesse se proteger caso eles estivessem longe.

Isaac, do lado de fora, estava acordando. Passaram mais ou menos quarenta minutos até que isso ocorresse após sua surra e perda de consciência. Levantava atordoado e dolorido. Ainda tentava lembrar o que acontecera e onde estava. Quando se situou e se lembrou ele levantou-se e foi até seu carro. Sua blusa estava toda ensangüentada. Entrara em seu carro e estava remoendo o ódio. Tanto pelo cara que estava agarrando Cintia lá dentro, tanto por ele ter diso espancando e nem ter conseguido fazer nada. Mas o maior ódio era pelo primeiro motivo. Não ligava muito de apanhar, vivia apanhando na escola. E ainda disseram que ele poderia ficar com seqüelas pela infância traumática, logo mostrava que todos estavam errados e que ele era uma pessoa normal.

Não sabia o que fazer, pois sabia que se entrasse lá novamente ele acabaria levando uma surra ou um tiro. Mas tinha que tirar Cintia de lá. E ter sua vingança contra aquele homem que lá estava e que mandara seus seguranças o espancar. Ligara seu carro e fora fazer uma visita a seu antigo colega de faculdade da antiga escola que morava ali perto. Meia hora depois estava de volta a porta da festa em seu Gurgel com alguns curativos para estancar o sangue. Tinha duas pistolas em seu cinto e uma em mãos. Fora os cartuchos espalhados por seus bolsos.

Ainda não sabia como entrar na festa. Queria entrar logo para pegar Ivanovich. Não queria ferir muitas pessoas. Mas uma ou outra acabaria sucumbindo em seu caminho, fazer o que.

A solução lhe veio facilmente. Usaria toda a robustez e força de seu gurgel feito em fibra de vidro e plástico (ao menos não enferrujava).

Foi até o final da rua, virou o carro e acelerou como um louco chegando ao máximo de velocidade de seu carro. Ia em direção a porta de entrada do salão. Seu motor quase explodia de tanta força que estava fazendo. Estava a 90 Km/h. Quase voava. O carro iria mais rápido se não estivesse com o tanque cheio. O combustível pesava mais que seu carro. Os funcionários na porta pularam gritando da frente do carro quando o avistaram vindo em sua direção. Agora era só entrar e achar Ivanovich e matá-lo, ou atropelando-o ou acertando um tiro direto em seu peito. E após isso era apenas pegar Cintia. Iria resgatar sua donzela da fortaleza do dragão.

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