domingo, 1 de novembro de 2009

Novela de sic

Era uma noite quente, em que podia sentir o vento fresco que paira os ares quando o sol abaixa-se e a lua vem tomar o seu lugar. As estrelas iluminadas brilhavam o céu escuro fazendo com que as pessoas admirassem o seu esplendor.
Essa noite não era como as outras, era a ultima noite, a mais esperada noite do ano. A noite que ao se despedir traria consigo algo novo, um ano novo. As pessoas das casas ao redor ansiosamente se preparavam para receber com festa os novos dias. Uma delas era Felipe, que tivera preparado uma festa para comemorar com seus amigos e vizinhos.
Um dos convidados de Felipe era uma mulher de feição agradável, olhos sedutores da cor do mel que escorria pelos seus lábios. Era uma mulher que ganhava a vida fácil, mas mantinha o bom convívio social sabia se por nos mais altos níveis e sua beleza era deslumbrante, chamavam-na de Carolina. Era esperta, bem articulada, e sabia o momento certo de atacar e demonstrar suas armas. Era a mulher mais desejada da região sua roupa a mais elegante, e o jeito de andar era o golpe final.
Lá estava ela se preparando para festa, sentada em frente ao espelho penteava os cabelos de modo que os fios loiros ficassem levemente ondulados dando uma impressão de mulher fatal, de repente o vento fresco que soprava da janela deixou-a arrepiada.
- Ui que friozinho. Disse Carol com um tom levemente sedutor.
Ao pronunciar essas palavras Carol se dirigiu a cama, tirou o roupão que a vestia deixando- o cair sobre os pés ainda molhados do banho, com a janela ainda aberta colocou seu vestido vermelho de seda que caia como asas em seu corpo.
- Ah que bela noite, um dia novo, uma festa nova, uma oportunidade inesquecível.
Carol ia colocando levemente em seus pés uma sandália de púrpura que havia ganhado de um de seus muitos amores, ao acabar levanta-se, aproxima seu rosto do espelho repara nos lábios carnudos e passa seu batom deixando-os ainda mais provocantes.
- Perfeito! - diz ela admirando sua própria imagem reluzida no espelho.
Apaixonada por espelhos, não poderia passar por algum sem antes olhar seu próprio reflexo.
Trriim Triiim. O telefone toca
- Oh quem será uma hora dessas?
- Alô ?!
- Olá Carol, sou eu. Posso passar ai para levar-te a festa?
- É claro, te espero aqui.
- Então até mais tarde, tchau
- Tchau. Disse Carol desligando o telefone.





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